O EP audiovisual “Dança Sozinha Sessions” da cantora amazonense Elisa Maia está disponível em todas as plataformas digitais desde essa sexta-feira (4). Com direção musical e artística, assinada pela própria artista, o projeto traz quatro faixas que exploram uma diversidade de estilos musicais, com influências na sonoridade que vão do rock noventista até o reggae, R&B e programações eletrônicas.
O projeto de Elisa Maia, que em sua produção envolveu mais de 30 profissionais, foi contemplado pelo Programa Cultura Criativa 2020/ Lei Aldir Blanc – Prêmio Feliciano Lana.
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O secretário de Cultura e Economia Criativa, Marcos Apolo Muniz, ressalta o fomento à cultura do Governo do Estado, por meio de editais com apoio do Governo Federal.
“Assim como a Aldir Blanc, a Lei Paulo Gustavo veio para somar e renovar o olhar da cena artística, com mais ênfase ao setor de audiovisual. Em breve teremos os editais disponíveis para que os fazedores de cultura, artistas, agentes e produtores inscrevam seus projetos para receber a verba federal”, disse o secretário. “Elisa Maia e outros artistas amazonenses têm muito a acrescentar na criação de novas referências, novas linguagens, gerando um impacto positivo no coletivo”, conclui Apolo.
Diversidade
O EP “Dançando Sozinha Sessions” marca o encerramento de uma fase da cantora que, segundo ela, em breve serão lançados novos trabalhos. O atual conta com canções já lançadas anteriormente: “Luas Pra Tantas Faces” (2020), “Sol De Setembro” (2020), “Todo Poder Curativo”(2021) e “Beleza” (2023). No entanto, nestas novas versões ao vivo, Elisa Maia oferece novas nuances vocais e arranjos reeditados, além de incorporar elementos audiovisuais inéditos.
As filmagens ocorreram no final de 2021, em teatro e estúdio, proporcionando diferentes atmosferas e narrativas originais aos vídeos.
Elisa Maia, que também é a compositora das músicas, assume a direção artística e musical do projeto, onde expressa suas influências, em letras que abordam temas que refletem sobre o corpo, autoestima, desilusões amorosas, solidão, ansiedade, angústia, redenção e força, todas extraídas de suas experiências pessoais.
“A sessão ao vivo cumpre a missão de fazer com que a minha música e a minha voz cheguem aonde ainda não cheguei com o show, inclusive para públicos que não foram atingidos pelas versões originais das músicas. O projeto é também uma celebração da minha imagem, do meu corpo”, disse a cantora. “Sou uma mulher negra, de uma Amazônia urbana com poucas referências e meu trabalho é atravessado pelas vivências nesse lugar. No fim, dançar sozinha é se recompor também para o coletivo”, comenta Elisa Maia.
Parcerias
A artista repete a parceria com profissionais do audiovisual manauara e conta com direção geral de Victor Kaleb, Robert Coelho na direção de fotografia, Gisa Almeida na produção executiva e Francisco Ricardo, na direção de arte.
Participaram ainda o produtor musical e engenheiro de áudio Beto Montrezol (edições, mixagem e masterização) e a preparadora vocal e cantora Ellen Fernandes (preparação e direção vocal). Ao todo a produção envolveu 33 profissionais diretamente.
*com informações da SEC