Em uma clara ruptura com seu passado como James Bond, Daniel Craig, 56, levou seu mais recente papel ao Festival de Cinema de Veneza nesta terça-feira (3). Agora, o ator interpreta um norte-americano gay viciado em drogas no novo filme de Luca Guadagnino, “Queer“.
O mulherengo e elegante Bond ficou há muito tempo para trás, e o personagem de Craig, muitas vezes bêbado e desgrenhado, apaixona-se por um homem mais jovem no México dos anos 1950.
No entanto, Craig disse que não está preocupado se as sequências de sexo, às vezes explícitas, chegassem às manchetes. “Eu não penso nisso. Não, quero dizer, qual é o objetivo? Sabe, não posso controlar”, disse à Reuters.
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Guadagnino, que ganhou reconhecimento internacional com sua história de amadurecimento gay, “Me Chame Pelo Seu Nome” (2017), disse que espera que o público olhe além do sexo.
“Acho que Daniel ficou tão lindamente nu em termos de alma nesse filme que essa será a coisa com a qual as pessoas se conectarão, não importa o quanto ele esteja nu na tela”, disse o diretor italiano.
Craig fez cinco filmes do James Bond. O último, “Sem Tempo Para Morrer”, foi lançado em 2021. Ele disse que há muito tempo esperava trabalhar com Guadagnino, trocando o blockbuster de grande orçamento por uma produção independente de pequena escala filmada inteiramente em um estúdio de Roma.