A votação para escolher os vencedores do Oscar 2025 está prestes a ser concluída. As cédulas dos votantes deverão ser recebidas pela Academia até esta terça-feira, dia 18.
Esse período crucial, aliás, é sempre caracterizado por entrevistas para os principais veículos de Hollywood, sessões de fotos, exibições de filmes e muito mais. É nesse contexto que “Ainda Estou Aqui” e Fernanda Torres estão dedicando seus esforços.
Desde o início da votação, Fernanda Torres, candidata ao prêmio de Melhor Atriz, participou de entrevistas exclusivas para a Vogue, Interview Magazine com Jessica Chastain, o podcast The Awardist da Entertainment Weekly, além de ter sido entrevistada pelo Washington Post, Good Morning America, Variety, Los Angeles Times, Deadline, MSNBC, CNN e The Hollywood Reporter.
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O filme “Ainda Estou Aqui” também tem ganhado mais visibilidade nesta reta final da campanha. Na última semana, durante o período final de votação, a produção teve anúncios de destaque no Variety, The Wrap e The Hollywood Reporter.
Nos Estados Unidos, a produção é distribuída pela Sony Pictures Classics, cujo presidente, Michael Barker, já revelou à imprensa a estratégia da companhia para o filme.
“Os membros da Academia sempre se inclinaram para trabalhos de alta qualidade”, disse Barker ao TheWrap. “Obviamente, sabíamos que este filme era de alta qualidade e sabíamos que, se conseguíssemos que o suficiente de membros da Academia o vissem, teríamos uma chance.”
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Ele acrescentou: “Essa estratégia começou há muito tempo, e sempre afirmamos que, se o filme for realmente bom e você começar cedo o suficiente, você pode entrar.”
“Tudo o que podemos fazer é fazer o maior número de membros da Academia verem o filme. Todos eles vão ver todos os filmes ‘A’, aqueles que têm mais estrelas e ganham mais atenção. Mas há muitos outros filmes que simplesmente não passam da seleção, porque o suficiente de membros da Academia não os viram.”
Barker também ressaltou que a visibilidade do filme foi impulsionada pela vitória histórica de Fernanda Torres no Globo de Ouro, poucos dias antes do início da votação do Oscar.
“O discurso emocionado dela foi crucial para chamar a atenção para o filme”, disse Barker. “Sabíamos que, assim que as pessoas assistissem, passariam a apoiar.”