William Friedkin, o diretor de ‘O Exorcista‘ e ‘Operação França‘, morreu na segunda-feira (07) aos 87 anos, em Los Angeles (EUA).
A informação é da esposa de Friedkin, a ex-produtora e chefe de estúdio Sherry Lansing. A causa da morte, até o fechamento desta edição ainda não havia sido divulgada
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Friedkin nasceu em 29 de agosto de 1935 e iniciou sua carreira como repórter de televisão e documentarista.
Início e reconhecimento
O primeiro longa-metragem dirigido por Friedkin foi “O Bravo Cameron”, de 1967, mas foi com “Operação França” de 1971, que ele conquistou reconhecimento e sucesso no cinema.
O filme, um thriller policial (com Gene Hackman e Roy Scheider), foi aclamado pela crítica e ganhou cinco Oscars, incluindo Melhor Filme e Melhor Diretor.
O Exorcista
Em 1973, Friedkin dirigiu uma adaptação do romance de William Peter Blatty, “O Exorcista”. O filme, um dos mais influentes do gênero terror, tornou-se um fenômeno cultural e pop, alavancando a carreira da, então estrela mirim, Linda Blair, que interpretou a possuída Regan MacNeil.
O longa ainda tinha no elenco Ellen Burstyn (Chris MacNeil, mãe de Regan), Max von Sydow (padre Merrin) e Jason Miller (padre Karras).
“Meu amigo Bill Friedkin era uma pessoa original, inteligente, culta, destemida e extremamente talentosa. No set, ele sabia o que queria, fazia de tudo para conseguir e era capaz de deixar fluir se visse algo melhor acontecendo. Ele era, sem dúvida, um gênio”, disse Ellen Burstyn.
Outros filmes
Friedkin dirigiu diversos outros filmes, entre eles, “Sorcerer” (“O Comboio do Medo”, de 1977), ‘To Live and Die in L.A.‘ (“Viver e Morrer em Los Angeles”, de 1985) e ‘Bug‘ (“Possuídos”, de 2006).