O Ibovespa voltou a flertar nesta quarta-feira com os 158 mil pontos, mas fechou quase estável, em meio ao forte recuo da Petrobras, acompanhando a queda do petróleo no exterior, enquanto Vale forneceu um contrapeso relevante em dia de alta dos futuros do minério de ferro na China.
Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa cedeu 0,07%, a 157.632,90 pontos, após registrar 158.133,83 na máxima e 156.559,71 na mínima do dia. O volume financeiro somou R$29 bilhões, em sessão também marcada pelo vencimento de opções sobre o Ibovespa.
Com tal desfecho, o Ibovespa encerrou uma sequência de 15 altas, a maior em mais de 30 anos. No período, valorizou-se 9,48%, ampliando o ganho no ano para 31,15%.
No exterior, Wall Street terminou sem um sinal único, com agentes financeiros analisando as chances de término da paralisação do governo norte-americano, sem tirar do radar o noticiário corporativo, principalmente do setor de tecnologia. O S&P 500 (SPX) encerrou quase estável.
DESTAQUES
Taesa Unit subiu 5,77% após divulgar lucro líquido regulatório de R$323 milhões no terceiro trimestre, alta de 5,2% na comparação anual.
Petrobras PN caiu 2,56% na esteira do declínio dos preços do petróleo no exterior, onde o barril sob o contrato Brent recuou 3,76%. Petrobras ON cedeu 2,99%.
Itaú Unibanco PN recuou 2,28%, também pesando no Ibovespa, em dia fraco no setor. Bradesco PN cedeu 0,26% e Santander Brasil Unit fechou quase estável.
Banco do Brasil ON recuou 2,85%, antes da divulgação do balanço do terceiro trimestre, após o fechamento do mercado nesta quarta.
Vale ON subiu 1,11%, em dia de alta dos futuros do minério de ferro na China, onde o contrato mais negociado em Dalian encerrou o dia com elevação de 1,38%.
B3 ON avançou 4,36%, também atuando como contrapeso, após a divulgação do resultado trimestral, com lucro líquido recorrente de R$1,26 bilhão entre julho e setembro.
CVC Brasil ON desabou 8,33% após lucro líquido ajustado de R$62,5 milhões no terceiro trimestre, alta de 35,6% ano a ano. Na véspera, as ações dispararam 11,5%.
Cosan ON caiu 4,04% após captar R$1,4 bilhão em uma segunda oferta de ações, alcançando R$10,5 bilhões em recursos com o resultado da oferta precificada no começo do mês.

