O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) reduziu nesta quarta-feira (27), as projeções para a inflação brasileira em 2023. A estimativa para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) passou de 5,1% e 4,9%, enquanto a do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) caiu de 4,8% e 4,5%. Ambos os indicadores são apurados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
“Apesar da alta mais forte esperada para os preços administrados, o comportamento mais benevolente dos preços livres possibilitou o recuo das previsões de inflação”, explicou o Ipea, em nota.
No IPCA, usado como referência para o sistema de metas de inflação perseguido pelo Banco Central, os preços monitorados foram revistos de uma alta de 7,9% para 10% em 2023. No entanto, as projeções para todos os demais componentes diminuíram: alimentos no domicílio passou de alta de 3,7% para queda de 0,7%; bens livres (exceto alimentos), de aumento de 2,4% para 2,2%; e serviços, de elevação de 5,6% para 5,1% (educação, de 8,5% para 8,3%, e os demais serviços, de 5,1% para 4,6%).
No INPC – que calcula a inflação percebida pelas famílias de mais baixa renda, com rendimento de um a cinco salários mínimos -, os preços monitorados foram revistos de uma alta de 7,6% para 9,7% em 2023; os alimentos no domicílio, de alta de 3,5% para queda de 0,8%; bens livres (exceto alimentos), de aumento de 2,7% para 2,6%; e serviços, de elevação de 5,7% para 5,3% (educação, de 8,3% para 8,2%, e os demais serviços, de 5,3% para 4,9%).
*Com informações Infomoney