Economistas do mercado financeiro passaram a ver a taxa de juros menor no próximo ano. As projeções para a Selic foram reduzidas para 12% no final de 2026, ante 12,25% na estimativa anterior, mostrou boletim Focus do Banco Central divulgado nesta segunda-feira (24).
A última vez que o mercado havia reduzido as estimativas para a Selic foram no levantamento do Focus de 22 de setembro. Em 2025, a expectativa para a taxa de juros continua em 15% ao ano.
Referente à inflação brasileira, o mercado reduziu novamente a projeção de alta do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) para 4,45% em 2025, que segue abaixo do teto da meta oficial. Na estimativa anterior, a estimativa era de alta de 4,46%.
Para 2026, a projeção dos economistas para a inflação passou de 4,20% para 4,18%. Em 2027 e 2028, o mercado manteve as expectativas de crescimento de 3,80% e 3,50%, respectivamente.
O mercado financeiro manteve sua projeção de crescimento econômico de 2,16% em 2025. Nos anos seguintes, as expectativas para o PIB (Produto Interno Bruto) se mantiveram estáveis – 1,78% em 2026 e 1,88% em 2027.
Referente ao câmbio, os economistas mantiveram as projeções do dólar de R$ 5,40 em 2025. Para 2026, 2027 e 2028, as expectativas nos três anos permaneceram em R$ 5,50.
Em novembro, o Copom do Banco Central disse ter “maior convicção” de que a taxa básica de juros de 15% ao ano é suficiente para manter a inflação em torno da meta –que é de 3%, com intervalo de tolerância de até 4,5%.
A inflação do Brasil desacelerou 0,09% em outubro, atingindo o menor patamar em 27 anos para o mês.

