A 13ª edição da Black Friday no Brasil registrou 6,8 mil tentativas de fraudes nas operações em território nacional. Em valores financeiros, as tentativas somam R$ 10 milhões, segundo dados exclusivos da Clearsale obtidos pelo InfoMoney.
O resultado representa uma redução de 41,4% na comparação com o mesmo período no ano passado e vem em linha com o projetado pela empresa de segurança e tecnologia para o varejo.
A tentativa de fraude é caracterizada quando um pedido é feito no e-commerce, com o fraudador realizando venda em nome de um varejista. Assim, mesmo que a fraude não seja concluída, a tentativa ainda é considerada uma atividade criminosa para a Clearsale, que presta serviço de segurança nas transações para o varejo, incluindo empresas como Magazine Luiza, Renner e Americanas.
Apesar da queda no número, os golpes ainda vêm sendo apontados como principal problema nesta edição da Black Friday, conforme estudo do Reclame Aqui. E a quantidade de insatisfações já supera o volume de registros de todo o evento realizado no ano passado.
Em relação aos valores, segundo o estudo da Clearsale, até as 18h desta sexta (24), o ticket médio das tentativas de fraude foi de R$ 1.611,88, configurando 2,5% a mais que em 2022.
Entre as categorias mais impactadas pelas ações dos golpistas estão:
- ferramentas (2,7%);
- aéreas (2,5%);
- bebidas (2,1%);
- brinquedos (2%); e
- celulares (1,8%).
Entre os motivos da queda estão a expectativa de uma Black Friday mais fraca neste ano. Esse dado ainda não foi liberado para esse balanço parcial, mas a expectativa é de uma redução de aproximadamente 40,4% nos pedidos em relação a 2022, quando 6,1 milhões de compras foram feitas, considerando a sexta de Black Friday, sábado e domingo, conforme dados da empresa.