A trama da consolidação das assessorias de investimentos independentes no Brasil, que desde junho podem admitir sócios capitalistas, a XP pretende ser protagonista. Segundo Bruno Ballista, executivo à frente da rede e do relacionamento com clientes, o plano é comprar participações em negócios selecionados, a exemplo do que se vê nos Estados Unidos, em que fundos de private equity têm adquirido fatias de intermediários dedicados à distribuição de produtos e serviços financeiros.
Os primeiros passos nessa direção já foram dados. Em maio, a XP anunciou a aquisição de parcela da SVN Investimentos, escritório de Maringá (PR), com R$ 20 bilhões na custódia da plataforma. Em agosto, selou acordo para assumir fatia da Ável, de Porto Alegre, com R$ 10 bilhões. Em comum, os dois negócios têm uma atuação especializada, com o primeiro sendo um nativo digital e o segundo ter esse lado e também um forte apelo para a regionalização.
“Acho que a sociedade capitalista tende a ser ampliada. No mercado americano existem empresas que atuam para adquirir participação e desenvolver assessorias e o nosso pensamento é adotar a mesma estratégia no Brasil, sendo a XP a principal vanguardista dessa iniciativa. Sempre fomos os principais ‘sponsors’. É uma tese muito óbvia. Por que não ser sócio dos nossos melhores escritórios?”, diz…
*Com informações Valor investe