O Barcelona atravessa um dos períodos financeiros mais delicados de sua história.
Segundo reportagem de Chris Weatherspoon, publicada pelo The Athletic, o clube catalão encerrou a temporada de 2021 com um prejuízo de 555,4 milhões de euros (R$ 3,45 bilhões), o maior já registrado no futebol mundial.
A má gestão administrativa, queda de receitas durante a pandemia e altos salários pagos a estrelas do elenco mergulhou o Barça em uma grave crise. Atualmente, a dívida total do clube chega a 1,45 bilhão de euros (R$ 9,02 bilhões), tornando-o o clube mais endividado do mundo nos últimos tempos.
Weatherspoon aponta que parte desse montante ainda se refere a pagamentos pendentes por contratações recentes, como Raphinha por 42,3 milhões de euros (R$ 263,1 milhões), Dani Olmo por 33,7 milhões de euros (R$ 209,5 milhões), Koundé por 25 milhões de euros (R$ 155,5 milhões), Vitor Roque por 17,2 milhões de euros (R$ 108 milhões), Ferran Torres por 13,8 milhões de euros (R$ 85,8 milhões) e Lewandowski por 11,3 milhões de euros (R$ 70,3 milhões).
Apesar do cenário dificil, o Barcelona tem buscado alternativas para recuperar sua estabilidade financeira. Entre as estratégias estão novos acordos de patrocínio, o uso de jogadores da base, o investimento em jovens talentos e a venda parcial de direitos de mídia e marketing.
O clube já demonstra sinais de reorganização interna. O principal desafio, no entanto, será manter o equilíbrio entre competitividade esportiva e responsabilidade financeira, reconstruindo uma estrutura sustentável sem abrir mão da identidade que marcou a história do time catalão.

