O ex-piloto de Fórmula 1, o brasileiro Rubens Barrichello, afirmou que ele deveria guiar o carro usado por Ayrton Senna, ao invés do piloto britânico Lewis Hamilton.
Neste sábado, Hamilton conduzirá a McLaren MP4/5B, após o término das atividades oficiais. Em 1990, Senna conquistou o bicampeonato mundial com este modelo. O carro, inclusive, ficará em exibição para o público perto da área dos boxes.
Um fã do ex-piloto da Ferrari, ao criticar a homenagem, disse que o carro de Senna deveria ser conduzido por Rubinho, por conta da história entre os pilotos. Barrichello respondeu: “Também acho”. Barrichelo competiu na F1 entre 1993 e 2011, portanto, foi contemporâneo de Senna na categoria.
O GP de São Paulo começa nesta sexta-feira (1), com treino e classificação para sprint. A corrida está marcada para às 13h30, no domingo (3).
30 anos sem Senna
As homenagens relembram os 30 anos da trágica morte de Ayrton Senna. Em 1º de maio de 1994, o tricampeão mundial de F1, à época pela Williams-Renault, morreu em um acidente durante o Grande Prêmio de San Marino, em Ímola, na Itália.
Fã de Senna
Fã de Ayrton Senna, Hamilton, da Mercedes, demonstrou sua admiração pelo piloto brasileiro diversas vezes. Hamilton guiou a McLaren de 1988 do tricampeão brasileiro, enquanto ainda defendia a escuderia britânica.
Em 2017, após igualar o número de poles de Senna no GP do Canadá, o britânico foi presentado pela família do ídolo brasileiro com o capacete usado por Senna em 1987, quando corria pela Lotus.
Já em 2021, no GP de São Paulo, Lewis Hamilton acrescentou faixas em verde, amarelo, azul e branco nas laterais do capacete, em homenagem ao Brasil e ao Senna.
Na ocasião, Hamilton venceu a corrida e comemorou empunhando a bandeira brasileira, repetindo o gesto de Senna.