Nesta quinta (4), o atacante Bruno Henrique, do Flamengo, tornou-se réu por estelionato no Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT), que acolheu o recurso do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) por unanimidade.
Wander Nunes e Ludymilla Araújo, irmão e cunhada de Bruno Henrique, e outras seis pessoas viraram réus no caso.
Bruno Henrique será julgado por um cartão amarelo que tomou num jogo contra o Santos, pela Série A do Campeonato Brasileiro. A partida ocorreu no Mané Garrincha, em Brasília, em 1º de novembro de 2023.
Em referência ao mesmo caso, o atacante do Flamengo já havia se tornado réu por fraude esportiva em julho de 2025, quando a 7ª Vara Criminal de Brasília acatou a denúncia do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT).
De acordo com a decisão da Justiça de Brasília, à qual a imprensa teve acesso, as investigações indicam “possível intencionalidade do denunciado Bruno Henrique na situação que causou sua punição com apresentação de cartões durante a partida”.
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Multado na Justiça Desportiva
Após ser suspenso por 12 partidas por Comissão Disciplinar do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), Bruno Henrique teve o recurso julgado pelo Pleno do Tribunal, que aplicou uma multa de R$ 100 mil ao atacante.
Liberado para defender o Rubro-Negro, o camisa 27 foi decisivo no Brasileirão e da Libertadores, títulos conquistados pela equipe de Filipe Luís nos últimos dias.

