O técnico Fernando Diniz foi apresentado na tarde desta quarta-feira (5) como o novo treinador da Seleção Brasileira. Ele assume interinamente, enquanto a CBF aguarda o italiano Carlo Ancelotti, que no fim das contas pode não comandar o Brasil.
Atual treinador do Fluminense, Diniz comandará a equipe brasileira nos amistosos, no lugar de Ramon Menezes. Na coletiva de apresentação, o treinador falou sobre a missão de conciliar o trabalho no Fluminense e na Seleção, durante o ano que possui de contrato.
“Quando eu estiver trabalhando na CBF, eu vou tentar procurar aquilo que é melhor para a CBF, olhar o cenário do futebol brasileiro como um todo e tomar a melhor decisão possível. Questionamentos podem haver, mas não vão ser questionamentos baseados na falta de ética. Eu vou tentar fazer o melhor com meu senso de justiça e minha ética”, afirmou.
De acordo com Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF, o objetivo é que não haja conflito nas atividades de Diniz à frente do time carioca. Rodrigues também confirmou que Ancelotti vai assumir a Seleção para a disputa da Copa América, que acontece nos Estados Unidos.
Apesar disso, o italiano tem contrato com o Real Madrid (ESP) até junho de 2024 e, caso renove, continuará no Campeonato Espanhol. Conforme informou o portal COPE, existe um acordo verbal de compromisso para que Carlo Ancelotti torne-se treinador da equipe Canarinha, mas não há nada assinado.
Ainda que o “plano A” da Seleção Brasileira seja o italiano, Ednaldo Rodrigues não poupou os elogios à Diniz. “Tem muitos treinadores bons no Brasil, e [a escolha do] o Diniz foi por conta de trabalho que entendi que era inovador”, afirmou Rodrigues a jornalistas.
“É um treinador que realmente a proposta de jogo dele é quase parecida também com a do treinador que assumirá a partir da Copa América, o Ancelotti. Tem quase o mesmo tipo de proposta de jogo”, completou.
A estreia de Diniz à beira do campo está prevista para setembro, nos dois compromissos iniciais da Seleção pelas Eliminatórias do Mundial de 2026: nos dias 4 e 12, respectivamente, contra Bolívia, em local a definir, e Peru, em Lima.