A Ferrari anunciou na manhã desta quarta-feira, 5, Guanyu Zhou como seu piloto reserva para a temporada de 2025 da Fórmula 1. O chinês vai dividir as funções com o italiano Antonio Giovinazzi.
A notícia põe fim às especulações sobre o futuro de Zhou, que foi dispensado pela Sauber no fim do ano passado, e marca o retorno dele à escuderia italiana, uma vez que ele fez parte da Academia de Pilotos da Ferrari por quatro anos, de 2015 a 2018.
“Damos as boas-vindas a Guanyu Zhou de volta à família Ferrari, pois ele se junta a Antonio Giovinazzi como nosso piloto reserva oficial”, dizia uma breve declaração da escuderia de Maranello.
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No tempo como piloto Ferrari, o chinês teve bom desempenho na Fórmula 4 e Fórmula 3. Quando subiu para a F2, ele já não fazia mais parte da academia, mas chamou a atenção da principal categoria do automobilismo mundial ao vencer várias corridas e foi promovido à F1 pela Sauber, que na época ainda usava o nome Alfa Romeo, para a temporada de 2022, ficando lá até o final de 2024, quando a equipe decidiu trocar sua dupla, que contava ainda com Valtteri Bottas, pelo experiente alemão Nico Hulkenberg e o estreante brasileiro Gabriel Bortoleto, campeão da F3 e da F2.A Ferrari anunciou nesta quarta-feira (5) a contratação de Zhou Guanyu como piloto reserva de Fórmula 1, após o chinês perder sua vaga de titular na equipe Sauber, sediada na Suíça.
Zhou, de 25 anos, ex-integrante da academia da Ferrari, dividirá a função com o italiano Antonio Giovinazzi, que também cumpre compromissos no Campeonato Mundial de Endurance (WEC) pela montadora italiana.
Primeiro piloto chinês da história da Fórmula 1, Zhou competiu por três temporadas com a Sauber, disputando 68 Grandes Prêmios e acumulando 16 pontos, além de registrar duas voltas mais rápidas.
A vaga de reserva na Ferrari ficou disponível após o britânico Oliver Bearman, que participou de três corridas na última temporada como substituto, ser promovido à equipe Haas, parceira da Ferrari.
Zhou também mantém vínculos com a nova equipe Cadillac, apoiada pela General Motors, que planeja entrar na Fórmula 1 em 2026.Play Video
Graeme Lowdon, envolvido na gestão da carreira do piloto, é o chefe da equipe, que utilizará motores e câmbios da Ferrari até que a General Motors desenvolva seus próprios componentes.