Lando Norris venceu o GP do México neste domingo (26) e assumiu a liderança do campeonato de pilotos. Charles Leclerc e Max Verstappen completaram o pódio.
Gabriel Bortoleto, que largou em 16º, teve uma boa corrida de recuperação e chegou em 10°, conquistando mais um ponto. Já Oliver Bearman, da Haas, foi eleito piloto do dia na votação da Fórmula 1, saindo de 9° para 4º.
O que aconteceu na corrida?
Lando Norris largou bem e se aproveitou da disputa entre as duas Ferraris, em segundo e terceiro, para manter a ponta.
Max Verstappen, que largou em quinto, acabou fazendo uma manobra muito agressiva tentando ultrapassar Hamilton e foi para fora da pista, voltando em quarto.
Enquanto isso, Oscar Piastri, que largou em 7º, perdeu posições e ficou apenas na 9ª posição após uma primeira volta “embolada”.
Poucas voltas depois, com Norris já bem descolado na liderança, as disputas mais intensas ficaram por conta de Lewis Hamilton e Max Verstappen, e Oscar Piastri e Yuki Tsunoda.
Reeditando as batalhas de 2021, o heptacampeão e o tetracampeão chegaram a se encostar na batalha pelo P3, com os dois indo para a grama em momentos diferentes. Lewis acabou saindo mais, mas voltou na mesma posição.
No fim, na volta 18, o piloto da Ferrari acabou levando uma punição de 10 segundos pela manobra, por “ganhar vantagem por deixar a pista”.
Já Piastri, após várias voltas preso atrás de Tsunoda, aproveitou a vantagem na velocidade de reta e o pneu macio –enquanto o japonês estava com um jogo de médios– para superá-lo pelo 8º lugar.
Ele disputava posição com Russell quando foi para os pits, na volta 26. Mas a McLaren não fez boa parada, liberando o piloto em 3,6 segundos.
Pouco antes, Lewis Hamilton também parou para cumprir sua punição, com os dois pilotos ficando praticamente juntos na parte final do grid, em 13º e 14º.
Já depois da metade da corrida, na volta 39, Piastri e Hamilton aproveitaram os pneus novos para recuperar várias posições, ficando em P6 e P7, respectivamente.
A perseguição criou uma discussão interna na Mercedes, com Russell, que estava em 5º, pedindo que Kimi Antonelli, em 4º, cedesse a posição, para que a dupla se protegesse do piloto da McLaren.
A equipe acabou acatando a sugestão e pediu para o italiano trocar de posição.
No fim, boa parte do top 10, que estava com pneus médios, decidiu aproveitar a chance de uma “parada livre” para colocar macios — podendo fazer a troca sem perder muitas posições.
Piastri, Antonelli e Hamilton foram os primeiros. Seguidos de Russell e Bearman, que estava em 3º no momento da parada.
Verstappen, que já estava de macios, aproveitou a estratégia dos adversários e saltou para o pódio, em 3º. Já Oscar ultrapassou Esteban Ocon e George Russell e conseguiu um 5° lugar.
Com a falta de sucesso de Russell para chegar em Bearman — e a perda de posição para a McLaren — os dois pilotos da Mercedes voltaram a trocar de lugar na pista, ficando em 6° e 7°.
Já nas últimas voltas da corrida, as batalhas pelo P2, entre Verstappen e Leclerc, e pelo P4, entre Bearman e Piastri, estavam acirradas, com o holandês chegando muito perto de ultrapassar o piloto da Ferrari.
Mas o que acabou definindo posições foi um Safety Car virtual na volta 70, depois que o carro de Carlos Sainz apresentou um problema, obrigando o espanhol a encostar o carro da Williams em um ponto perigoso.
Antes, ele já tinha levado duas punições e estava na 15ª posição. Ambas aconteceram pelo mesmo motivo: ultrapassar a velocidade máxima permitida na entrada para os boxes.
A quebra garantiu o segundo lugar de Leclerc e o ótimo 4º lugar para Bearman, que saiu em 9º e chegou a sonhar com um pódio, que seria o primeiro da Haas.
Já Lando Norris teve uma vitória tranquila, sem ser ameaçado em momento algum, e assumiu a liderança do campeonato, agora um ponto a frente de Oscar Piastri.
Outros três pilotos abandonaram a prova, mas foram aos boxes para recolher o carro, sem causar Safety Car: Alonso na volta 37; Nico Hulkenberg, na volta 28; e Liam Lawson, que sofreu danos no carro na largada, abandonou logo no início da prova.