Toto Wolff reacendeu as especulações sobre o futuro da Mercedes na Fórmula 1 ao confirmar publicamente que a equipe mantém conversas com Max Verstappen para integrar o time a partir da temporada 2026. Em meio à indefinição sobre a renovação de contrato de George Russell, o dirigente austríaco não descartou mudanças na atual formação da equipe e foi direto ao citar exemplos do passado para justificar a possibilidade de uma dupla com históricos de rivalidade interna.
Embora tenha declarado estar “perfeitamente satisfeito” com a atual formação da Mercedes — composta por Russell e o jovem Andrea Kimi Antonelli —, Wolff reforçou que o time de Brackley busca retomar seu lugar no topo da Fórmula 1 e, para isso, não poupará esforços.
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“O interesse da Mercedes por Verstappen não é novo”, afirmou Toto, em referência aos rumores que começaram ainda no início de 2024, quando o ambiente na Red Bull se tornou turbulento após o escândalo envolvendo Christian Horner e os conflitos de bastidores com Helmut Marko. “A Mercedes quer voltar ao topo, e, para isso, precisa ter os melhores pilotos, os melhores engenheiros, a melhor equipe de box. É isso que a Mercedes está buscando. Portanto, é normal que conversas com pessoas como Verstappen estejam em andamento”, continuou o chefe da Mercedes.
A fala de Wolff também trouxe à tona a lembrança de um dos períodos mais intensos da história recente da equipe alemã, quando Nico Rosberg e Lewis Hamilton travaram uma batalha interna pelo título mundial de 2016. O dirigente deixou claro que não teme repetir uma situação semelhante caso Verstappen e Russell venham a dividir a mesma garagem.
“Posso imaginar qualquer dupla de pilotos. Tive Rosberg e Hamilton disputando um campeonato mundial entre si, então tudo que veio depois disso é fácil. Há prós e contras em ter dois pilotos competindo duramente entre si”, concluiu.