Parte do equilíbrio financeiro do Palmeiras se deve à capacidade do clube na venda de jogadores, especialmente nos casos de atletas criados nas categorias de base. Desde 2022, o Verdão faturou mais de R$ 1 bilhão com “Crias da Academia”.
Somente as vendas de Endrick (2022) e Estêvão (2024) — para Real Madrid-ESP e Chelsea-ING, respectivamente — renderam ao Palmeiras em torno de 120 milhões de euros, desconsiderando impostos. Os valores são equivalentes a R$ 774 milhões, na cotação atual.
As negociações da dupla, inclusive, figuram entre as maiores da história do futebol brasileiro. Neymar (do Santos ao Barcelona), Vitor Roque (do Athletico ao Barcelona) e Vinícius Júnior (do Flamengo ao Real Madrid) completam o top-5 das vendas mais caras do Brasil.
Além das grandes negociações de Endrick e Estêvão, o Palmeiras manteve uma arrecadação forte com vendas diversas de atletas da base.
O meia-atacante Luis Guilherme (West Ham-ING) e o volante Danilo (Nottingham Forest-ING), por exemplo, não chegaram ao patamar das cifras da dupla Endrick e Estêvão, mas foram negociados por valores ainda, sim, considerados altos para o futebol brasileiro.
Veja vendas de jogadores da base do Palmeiras
- 2024: Estêvão (Chelsea-ING) — 61,5 milhões de euros; Luis Guilherme (West Ham-ING) — 23 milhões de euros + 7 milhões de euros em bônus; Artur (Zenit-RUS) — 15 milhões de euros + 3 milhões de euros em bônus; Kevin (Shakhtar-UCR) — 12 milhões de euros.
- 2023: Giovani (Al Sadd-CAT) — 9 milhões de euros; Danilo (Nottingham Forest-ING) — 20 milhões de euros;
- 2022: Endrick (Real Madrid-ESP) — 72 milhões de euros*; Gabriel Veron (Porto-POR) — 10,5 milhões de euros; Patrick de Paula (Botafogo) — 6 milhões de euros.
* A venda de Endrick foi fechada em 60 milhões de euros da multa rescisória + 12 milhões de euros em impostos, totalizando 72 milhões de euros pagos pelo Real Madrid.