EUA – De olho no confronto contra a Colômbia, seu próximo adversário, a Seleção Brasileira realizou neste domingo (30), na Universidade de Stanford, em Palo Alto, nos Estados Unidos.
Os primeiros 15 minutos do treino foram abertos à imprensa, na qual os jogadores fizeram aquecimento e uma movimentação em campo. Na sequência, sem a presença dos jornalistas, o técnico Dorival Júnior promoveu ajustes na equipe e comandou um trabalho tático em espaço reduzido.
O local do treino é para lá de inspirador. A Universidade de Stanford integra o complexo esportivo, na qual faz parte o Stanford Stadium, que abrigou três jogos da Seleção na Copa de 1994, conquistada pelo Brasil. As partidas foram contra Rússia, Camarões e Estados Unidos.
Raphinha treina em Palo Alto
Créditos: Rafael Ribeiro/CBF
Brasil e Colômbia se enfrentam na terça-feira (2), às 22h (de Brasília), no Levi’s Stadium, em Santa Clara, válido pela terceira rodada do Grupo D. O confronto vale a liderança da chave.
DIRIGENTES E CONVIDADOS
A delegação de dirigentes e diretores da CBF, que participaram de uma série de palestras sobre o que tem de mais atual e relevante no campo da tecnologia voltada ao esporte no Vale do Silício, acompanharam parte do treinamento conduzido pelo técnico Dorival Júnior. Familiares de atletas também puderam assistir às atividades.
Endrick treina em Palo alto
Créditos: Rafael Ribeiro/CBF
GRUPO UNIDO NA SELEÇÃO
Um grupo unido. É o que garante o volante Bruno Guimarães, da Seleção Brasileira. Em entrevista coletiva realizada neste domingo (30), em San Jose, nos Estados Unidos, o atleta relembrou o lance do pênalti perdido por Lucas Paquetá no primeiro tempo da partida contra o Paraguai e a importância do apoio do elenco ao atleta, que balançou as redes na etapa final, em cobrança de penalidade.
“Acima de tudo somos um grupo de amigos. Gostamos de estar um com o outro. Estamos sempre juntos na resenha, no truco, para jogar videogame, para treinar, seja o que for. É um grupo que gosta de ficar muito perto um do outro. Quando perde um pênalti, é hora que precisa demonstrar união. Não é fácil perder e já aconteceu com todo mundo. Paquetá não foi o primeiro e não será o último. Demos apoio e no lance seguinte ele conseguiu dar a assistência. Momento do gol dele, jogamos juntos no Lyon, já fizemos outras comemorações juntos, mas essa não saiu muito certo. Foi um momento legal e mostramos a força do grupo. Feliz por esse último jogo em que as coisas caminharam bem. É seguir focado, pés no chão, pois tem muita coisa pela frente”.
Para Bruno Guimarães, o grupo tem uma missão que é se aproximar ainda mais com o torcedor.
“Quando vestimos a camisa da Seleção Brasileira, existe a pressão de sempre ganhar. Como não ganhamos as Copas dos últimos anos, é uma pressão a mais. Queremos trazer a torcida para perto, não que não estejam, mas queremos 100% da população. Sabemos que é difícil, mas estamos aqui por eles. Quando era criança fui apaixonado pelo Ronaldo, Ronaldinho, Kaká. Queremos fazer isso com o Vini, Rodrygo. Queremos marcar nosso nome na história também e não existe a gente contra a torcida. É todo mundo junto, em uma caminha só. Acho que estamos conseguindo trazer a torcida para perto”.
O próximo compromisso da Seleção Brasileira é contra a Colômbia, terça-feira (2), em Santa Clara, pela última rodada da fase de grupos. A equipe comandada pelo técnico Dorival Júnior ocupa a segunda posição com quatro pontos. A partida definirá o primeiro lugar na chave.
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