EUA – Autor de um belo gol de falta no Levi’s Stadium, o atacante Raphinha disse que a Seleção Brasileira poderia ter vencido a Colômbia na noite dessa terça-feira (2), na Califórnia, se tivesse controlado mais o jogo. Não lamentou o resultado e afirmou que o confronto com o Uruguai no sábado (6) vai ser uma boa oportunidade para a Seleção Brasileira voltar a vencer na competição.
“A Colômbia tem um time que joga junto há um bom tempo. Tem entrosamento. Mas não temos que ficar preocupados com os próximos jogos. Quem quer ser campeão não pode escolher adversário”, disse Raphinha.
Para ele, a Seleção Brasileira teve várias virtudes no empate com a Colômbia, numa demonstração de que o rendimento da equipe está crescendo a cada jogo. “É uma evolução passo a passo. Estamos no caminho certo.”
Raphinha festeja seu gol de falta contra a Colômbia
Créditos: Rafael Ribeiro/CBF
Já o zagueiro Marquinhos, numa análise feita logo após o encerramento da partida, reconheceu que a Seleção Brasileira tem que ser mais efetiva “principalmente nos grandes jogos, como o desta noite”.
“É preciso utilizar os espaços, rodar a bola de um lado para o outro. Ter mais o controle do jogo. Progredimos pouco no campo do adversário. De todo modo, vejo que estamos evoluindo. Mas temos muito a crescer e precisamos acelerar esse processo”, declarou Marquinhos.
Ele também destacou que a Colômbia desfruta de um entrosamento mais apurado e que houve equilíbrio na partida. Para o jogo com o Uruguai, Marquinhos previu outro grande duelo.
“Cada partida agora é uma final. Vamos enfrentar o Uruguai confiantes em obter um grande resultado.”
SELEÇÃO
O técnico Dorival Júnior não quis dar dimensão à ausência de Vini Jr no jogo do próximo sábado (6) contra o Uruguai pelas quartas de final da Copa América. O atacante recebeu cartão amarelo, o segundo na competição, logo no início da partida dessa terça-feira (2) contra a Colômbia, na Califórnia. Foi punido após uma falta em James Rodriguez.
Para Dorival, quem entrar na vaga de Vini Jr estará em condições de realizar uma grande partida. O treinador explicou que o confronto com a Colômbia era muito importante porque definia a posição das duas seleções na tabela do Grupo D e que, por isso, levou a campo a força máxima, não se preocupando em poupar titulares.
Com o empate por 1 a 1, a Colômbia ficou em primeiro lugar no Grupo D e o Brasil, em segundo. Nas quartas de final, a Colômbia enfrentará o Panamá.
“É uma situação que aconteceu, é do jogo. Era um jogo muito importante e eu não tinha como segurar ninguém num momento como esse. O que nós queríamos era o resultado. Iniciamos muito bem a partida e, por incrível que pareça, no primeiro lance, que para mim foi casual, acabamos tendo já o cartão amarelo do Vinicius”, disse Dorival.
Raphinha abriu o placar para a Seleção Brasileira contra a Colômbia
Créditos: Rafael Ribeiro/CBF
Ele cobrou a marcação de um pênalti em Vinícius Jr quando o Brasil vencia a partida por 1 a 0. No lance, Muñoz atinge o jogador brasileiro dentro da área. Depois de analisada por minutos pelo VAR, a jogada foi considerada legal.
“Naquele momento seriam 2 a 0. Um placar de 2 a 0, com a velocidade que nós temos, com a equipe que nós temos, independentemente de as coisas não estarem saindo como nós gostaríamos que estivessem, seria muito diferente de um resultado de 1 a 0. E logo em seguida nós acabamos de tomar o gol de empate. Foi (a não marcação do pênalti) decisivo.”
Segundo ele, se o Brasil conseguisse o placar de 2 a 0, a Colômbia se desestruturaria em campo.
“Ali não tenho dúvidas de que as movimentações da partida seriam outras. A seleção colombiana teria que se expor mais. Talvez pudéssemos tirar proveito de uma situação que sabemos como ninguém jogar, que é justamente a de ter transições facilitadas pela velocidade e técnica de nossa equipe.”
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