O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou, na madrugada desta segunda-feira (27), que as negociações entre Brasil e Estados Unidos avançaram de forma direta, sem necessidade de intermediários.
Segundo Lula, a reunião com Donald Trump, realizada na Malásia, permitiu que os dois chefes de Estado discutissem questões comerciais e internacionais de forma transparente e pessoal.
“Agora não tem mais intermediário. Agora é o presidente Lula com presidente Trump. Gostemos ou não gostemos um do outro, nós dois temos que assumir a responsabilidade como chefe de Estado e saber que as nossas ações têm que trazer benefício para os povos que nos elegeram”, Luiz Inácio Lula da Silva, presidente da República, durante coletiva de imprensa na Malásia
Lula explicou que o encontro presencial foi fundamental para estreitar a comunicação.
“O destino estava traçado, era na Malásia que a gente tinha que se encontrar para que eu pudesse olhar nos olhos dele e dizer o que eu penso, ele olhar nos meus olhos e dizer o que ele pensa”, afirmou Lula.
Durante a reunião, o presidente entregou documentos detalhando posições do Brasil sobre taxação de produtos, relações comerciais e punições a ministros do STF, destacando que a suspensão de medidas equivocadas foi uma prioridade da negociação.
Ele afirmou ainda que a aproximação direta facilita acordos: “Se houver essa disposição do presidente Trump, que tem toda a disposição de fazer um bom acordo com o Brasil, e eu disse para ele que o Brasil tem toda intenção de fazer um bom acordo com os Estados Unidos, não haverá problema para nenhum setor da economia brasileira.”
Lula concluiu dizendo que o diálogo direto fortalece a relação entre as duas maiores democracias do Ocidente e otimiza a resolução de conflitos econômicos e políticos.
“Eu estou convencido de que em poucos dias nós teremos uma solução definitiva entre Estados Unidos e Brasil para que a vida siga boa e alegre do jeito que devia”, concluiu o presidente.

