MUNDO – Na madrugada desta sexta-feira (19), um apagão virtual gerou um caos em companhias aéreas, bancos e empresas de telecomunicações e de mídia.
A origem do problema foi uma falha em softwares da empresa de segurança cibernética CrowdStrike, o que deixou o sistema operacional Windows travado, causando a chamada “tela azul da morte”.
Com a instabilidade, empresas aéreas como a American Airlines e a Delta Airlines tiveram de cancelar diversos voos nos Estados Unidos. Aeroportos na Europa, Ásia e Austrália também estão enfrentando dificuldades, com voos atrasados e cancelamentos.
Além disso, bancos ao redor do mundo, inclusive no Brasil, enfrentaram problemas em aplicativos.
Clientes de instituições como o Bradesco, o Banco Pan, Neon e Next relataram problemas nas redes sociais. Em algumas mensagens, o Bradesco orientou as pessoas a tentarem acessar o sistema mais tarde.
Mas o apagão também afetou empresas de mídia. A gigante Sky News, do Reino Unido, acabou saindo do ar durante uma transmissão, e a rede ABC, da Austrália, foi outra a registrar problemas técnicos.
A instabilidade segue causando problemas em diversos países.
QUEDA
As ações da Crowdstrike recuam quase 20% no pré-mercado de Nova York nesta manhã. A Microsoft, que levou parte da culpa porque os computadores offline rodam Windows, recua quase 3%.
A solução para o bug já foi encontrada, o problema é que cada máquina precisa ser reiniciada manualmente.
A crise cibernética afeta os ânimos do mercado nesta manhã, com queda nos futuros americanos e também nos principais índices europeus.
Acontece que o noticiário econômico é está esvaziado, e o que resta a investidores é a possibilidade de digerir a crise cibernética junto com as notícias da semana.
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