O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenskiy, assinaram um acordo de segurança bilateral de 10 anos nesta quinta-feira (13), com o objetivo de reforçar a defesa da Ucrânia contra invasores russos.
O acordo, assinado à margem da cúpula do G7 na Itália, pretende ser um passo em direção à eventual adesão da Ucrânia à Otan, segundo o texto do acordo.
“As partes reconhecem este acordo como um apoio a uma ponte para a eventual adesão da Ucrânia à aliança da Otan”, diz o texto.
Zelenskiy há muito tempo busca a filiação à Otan, mas os aliados não deram esse passo. A aliança ocidental considera qualquer ataque lançado contra um de seus 32 membros como um ataque contra todos, de acordo com cláusula do Artigo 5.
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No caso de um ataque armado ou ameaça de ataque contra a Ucrânia, importantes autoridades norte-americanas e ucranianas se reunirão dentro de 24 horas para consultar sobre uma resposta e determinar quais necessidades adicionais de defesa são necessárias para o país, diz o acordo.
Segundo o acordo, os Estados Unidos reafirmam seu apoio à defesa da soberania e da integridade territorial da Ucrânia, em meio a uma nova investida da Rússia no front oriental.
“Para garantir a segurança da Ucrânia, ambos os lados reconhecem que o país precisa de uma força militar significativa, capacidades robustas e investimentos sustentados em sua base industrial de defesa que sejam consistentes com os padrões da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan)”, diz o texto.
“Os Estados Unidos pretendem fornecer material de longo prazo, treinamento e aconselhamento, sustentação, inteligência, segurança, defesa industrial, institucional e outros apoios para desenvolver as forças de segurança e defesa ucranianas que são capazes de defender uma Ucrânia soberana, independente e democrática e dissuadir futuras agressões”, afirma o texto.
Fonte: InfoMoney.