O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta quarta-feira (25) que acredita que o conflito entre Irã e Israel tenha chegado ao fim.
“Achamos que a guerra acabou. Não acho que eles voltarão a se atacar”, disse Trump em entrevista coletiva durante a cúpula da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), que classificou como “altamente produtiva” e que “não poderia ser melhor”.
Momentos depois, no entanto, durante sessão de perguntas e respostas, o presidente americano disse que a guerra entre os dois países poderia “começar de novo muito em breve”.
Ao comentar sobre o Oriente Médio, Trump disse que os ataques israelenses contra instalações nucleares do Irã “tiveram muito, muito sucesso” e votou a afirmar que “o Irã não pode ter arma nuclear”.
O americano também indicou esperança de desfecho rápido para o conflito entre Rússia e Ucrânia. “Espero que possamos resolver essa questão também em breve.”
Irã diz que instalações nucleares foram “seriamente danificadas” por ataques dos EUA
O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Irã, Esmail Baghaei, disse que os ataques dos Estados Unidos no domingo causaram danos significativos às suas instalações nucleares, informou a Al Jazeera.
“Nossas instalações nucleares foram seriamente danificadas, isso é certo”, afirmou Baghaei na quarta-feira, de acordo com a reportagem.
Mais cedo, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse que os danos às instalações nucleares iranianas causados pelos ataques de mísseis norte-americanos no fim de semana foram severos, mesmo reconhecendo que a inteligência disponível sobre o assunto era inconclusiva.
Seus comentários foram feitos após reportagens da Reuters e de outros veículos da mídia na terça-feira revelando que a Agência de Inteligência de Defesa dos EUA havia avaliado que os ataques atrasaram o programa nuclear iraniano em apenas alguns meses, apesar de autoridades do governo terem dito que o programa havia sido destruído.
“A inteligência foi … muito inconclusiva”, disse Trump aos repórteres durante reunião com o secretário-geral da Otan, Mark Rutte, antes de uma cúpula em Haia.