A Bolívia passa, nesta quinta-feira (07), a integrar o bloco econômico do Mercosul. A assinatura da ratificação ocorreu nesta tarde na cúpula no Rio de Janeiro.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ressaltou que o bloco “ficará ainda mais forte ao acolher 12 milhões de irmãs e irmãos bolivianos. Serão 43 bilhões de dólares que se somarão ao PIB do Mercosul”, conforme mensagem publicada no X (antigo Twitter).
Lula também ressaltou a sustentabilidade boliviana: “Seu território abriga abundantes reservas que pavimentam o caminho da transição energética. Passaremos a conviver com uma cultura milenar que nos ensinará a viver em harmonia com a Pachamama”.
O acordo formal para a entrada boliviana foi possível após aprovação do tema no Senado brasileiro, na semana passada. Os parlamentares também deram aval para um requerimento a fim de enviar uma comissão temporária de cinco congressistas para “verificar ‘in loco’ a situação política e social” da Bolívia.
O sinal verde do Brasil era a última etapa necessária para a integração da Bolívia ao bloco, já que Uruguai, Argentina e Paraguai haviam sido favoráveis à adesão do país. A discussão sobre o tema começou em 2006, no primeiro governo Lula.
Faltava a aceitação do Parlamento brasileiro, porque as demais nações do Mercosul já haviam analisado e aprovado a entrada da Bolívia.