Após ter sido escolhida como uma das mulheres do ano 2022 pela revista “Time”, a Ministra da Igualdade Racial de Lula, Anielle Franco declarou orgulho pela escolha. Anielle é irmã de Marielle Franco, ex-vereadora do Rio de Janeiro morta em 2018 em uma emboscada.”A ministra da Igualdade Racial do Brasil nunca planejou entrar na política até que a irmã dela foi assassinada”, diz o texto da Time sobre a brasileira.
No Twitter, Anielle reafirmou o orgulho e a felicidade em ter sido “a primeira e única brasileira indicada”.
“Muito triste e emocionada em ter sido a primeira e única brasileira indicada como “Mulher do Ano” entre as doze escolhidas pela revista norte-americana Time. Estou muito feliz e não chego sozinha, esse reconhecimento não é só meu, é de todas as mulheres negras do Brasil”.
A lista inclui nomes de grandes mulheres, além da ministra Anielle, estão a atriz Cate Blanchet, a ambientalista paquistanesa Ayisha Siddiqa, a atriz e cantora norte-americana Angela Basset, a boxeadora e modelo somali Ramla Ali, cantora e compositora norte-americana Phoebe Bridgers, ativista ucraniana Olena Shevchenko, ativista mexicana Verónica Cruz Sánchez, jornalista iraniana Masih Alinejad, jogadora de futebol norte-americana Megan Rapinoe, executiva japonesa Makiko Ono e escritora, produtora e atriz norte-americana Quinta Brunson.
A escolha de Anielle Franco como uma das mulheres do ano de 2022 pela revista Time é um reconhecimento importante não só para ela, mas para todas as mulheres negras do Brasil e do mundo. Além de ser irmã da vereadora Marielle Franco, que foi assassinada em março de 2018, por lutar pelos direitos humanos e pela igualdade, Anielle tem uma trajetória inspirada na luta e resistência na defesa dos direitos das pessoas negras.
A escolha de Anielle pela revista Time destaca a importância do seu trabalho como ministra da Igualdade Racial no governo Lula e reconhece o papel fundamental que as mulheres negras que estão trabalhando na luta contra o racismo e a desigualdade em todo o mundo.
É importante ressaltar que, apesar dos avanços conquistados, a luta pela igualdade racial ainda é uma realidade no Brasil e em muitos outros países. A escolha de Anielle é um exemplo, mas é imporante destacar que ainda há muito trabalho a ser feito e que é preciso continuar lutando por um mundo mais justo e igualitário para todas as pessoas, independentemente de sua cor , gênero, religião ou origem.
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