O Senado dos Estados Unidos concordou em aprovar o projeto de lei, apoiado pela Câmara, que obriga o Departamento de Justiça a divulgar os arquivos do caso Epstein.
“O Senado aprovou o projeto de lei Epstein assim que ele chegar da Câmara”, anunciou o líder da minoria no Senado, Chuck Schumer nesta terça-feira (18).
O projeto obteve unanimidade na Casa e deve encaminhado ao presidente americano Donald Trump assim que chegar da Câmara dos Representantes.
Geralmente, leva algum tempo, às vezes algumas horas, para que uma legislação seja transmitida de uma Casa para outra.
No entanto, ainda não está claro quando a Câmara enviará ao Senado o texto.
A rapidez com que o projeto tramitou pelas duas casas do Congresso representou uma mudança drástica em relação aos últimos meses, quando Trump e os líderes republicanos trabalharam arduamente para impedi-lo.
No domingo (16), o líder americano decidiu permitir que seu partido apoie o projeto de lei, à medida que a pressão dentro do Partido Republicano aumentava.
Trump disse que vai assinar o projeto de lei, mas ele também pode mudar de ideia e optar por vetá-lo, o que exigiria um voto de dois terços para derrubar o veto presidencial.
Ele também pode decidir não agir sobre o projeto, permitindo que ele se torne lei sem sua assinatura.
Em uma publicação na Truth Social, o presidente americano disse nesta terça-feira (18) que não se importa em quando o Senado vai aprovar o projeto de lei para liberar os arquivos de Epstein.
“Não me importo quando o Senado aprovar o projeto de lei da Câmara, seja hoje à noite ou em algum outro momento no futuro próximo. Só não quero que os republicanos tirem os olhos de todas as vitórias que tivemos”, publicou Trump nas redes sociais, listando em seguida o que considera algumas de suas maiores conquistas neste mandato.
A porta-voz da Casa Branca, Abigail Jackson, disse que o líder republicano tem exigido constantemente a transparência em relação aos arquivos de Epstein.
Mais cedo, ao ser questionado por repórteres sobre sua relação com o ex-financista, Trump respondeu:
“No que diz respeito aos arquivos de Epstein, não tenho nada a ver com Jeffrey Epstein. Expulsei-o do meu clube há muitos anos porque o considerava um pervertido doente. Mas acho que acabei por ter razão”, disse o líder dos EUA depois de atacar o repórter que fez a pergunta.

