A Ucrânia teria destruído um bombardeiro supersônico russo num ataque com drones realizado no sul de São Petersburgo, no sábado.
Imagens publicadas nas redes sociais, e verificadas pela BBC, mostram a aeronave Tupolev Tu-22 em chamas.
O Ministério da Defesa da Rússia informou que o “ataque terrorista” ocorreu na base militar de Soltsy-2, na região de Novgorod, tendo sido apenas registrados danos materiais.
Além disso, imagens de satélite aparentam revelar que aviões anteriormente estacionados na base militar desapareceram, ainda que possam ter sido relocalizados.
Já o Ministério da Defesa do Reino Unido considerou, no seu mais recente relatório, que os ataques com drones que têm assolado a Rússia nos últimos dias deverão estar sendo lançados a partir do interior do território daquele país, não da Ucrânia.
Dando conta dos relatos de que um bombardeiro supersônico russo foi destruído no dia 19 de agosto, os serviços secretos acreditam que o território russo está sendo atacado a partir de dentro, uma vez que “é improvável que veículos aéreos não tripulados tenham a capacidade de chegar a Soltsky-2 vindos de fora da Rússia”.
Isto porque, conforme assinalado pelo organismo, a base de Soltsy-2 fica a cerca de 650 quilômetros da fronteira entre os dois países.
Segundo a BBC, Kyiv ainda não comentou o sucedido, nem assumiu responsabilidade pelo suposto ataque.
Lançada a 24 de fevereiro, a ofensiva militar russa na Ucrânia já provocou a fuga de mais de 14,6 milhões de pessoas, segundo os dados mais recentes da Organização das Nações Unidas (ONU), que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
A entidade confirmou ainda que já morreram mais de 9.444 civis desde o início da guerra e 26.384 ficaram feridos, destacando, contudo, que estes números estão muito aquém dos reais.
*Com informações Noticias ao minuto