Ultimamente, esse termo tem ganhado destaque em conversas, reuniões e, até em mentorias especificas. Trata-se da ideia de cortar gastos que, em um primeiro momento possam demonstrar uma redução e, que mais a frente, o gasto se torna ainda mais necessário. Fazendo com que você gaste novamente o mesmo valor, ou, na maioria das vezes, valores maiores. Se você não tinha “se ligado” no termo do título ainda, agora vai se ligar. É o barato que sai caro. O tempo é muito valioso para desperdiçarmos com coisas que não agregarão valores e, pior ainda, se utilizado de forma errada. Economizar em coisas/produtos errados, pode trazer gastos futuros indesejados, assim como comprar sempre os itens mais baratos das opções disponíveis. Obviamente, que temos que sempre, analisarmos o custo x benefício. Fazer/ter poupança é essencial para o sucesso financeiro, mas é preciso saber poupar, pois do contrário, você acaba caindo no título do artigo, o qual já sugere, certas atitudes resultam em poupar dinheiro num primeiro momento, porém implicam gastos ainda maiores em um segundo momento.
Ahh, esses todos nós já ouvimos e, com certeza já passamos por situações que se encaixam. Vamos a alguns exemplos?
Imaginem um veículo recém comprado (novo ou usado). Você reservou uma quantia x para tal fim, economizou, trabalhou arduamente e, finalmente vai dar aquele rolê. Acidentes podem ocorrer. De repente você se envolve em um acidente. O prejuízo, a depender dos veículos envolvidos, podem trazer prejuízos imensos. Ou então, você em sua caminhada pela vida, tem uma doença mais complicada. Sabemos que não temos por parte do governo, a contrapartida de investimentos em saúde. E, você precisa pagar um médico, uma consulta, ou as vezes até uma internação. Nesses casos é bom ter um planejamento financeiro e, poder contar com um seguro automotivo, ou um plano de saúde, ou ainda, ter uma reserva de valores guardada. Então, é bom não economizar nesses quesitos. Afinal, são os seus bem materiais ou a sua saúde que está em jogo.
A economia burra, é muito ampla. Quem não conhece o famoso “pão duro”, que deixa de sair de casa para ir a lugares para diversão, relaxamento, com amigos ou familiares, com intuito de economizar? Logico que temos que ter controle, mas você se isolar do mundo com objetivo de economizar, não é saudável. É melhor ajustar seu orçamento e poder apreciar momentos de lazer.
Falamos em artigos passados, as compras tipo leve 3 e pague 2. Se você não precisar de fato, mesmo estando em “promoção” pode haver desperdício e, perder dinheiro. Assim, vale também para contratar serviços “completos” que você não vai usar em sua totalidade, ou ainda, que podem ser oferecidos gratuitamente, mas as vezes, tem o “incomodo” de ouvir uma propaganda no meio. Então, é preciso estar atento as suas necessidades e, ao seu bolso.
Outro exemplo que acontece com frequência é, de não dar mesada aos filhos, com receio que isso poderá gerar um consumismo nas crianças. Pelo contrário, isso poderá gerar um controle e, as crianças darem o devido valor ao dinheiro. Assim, elas com orientação, poderão controlar seus gastos e suas compras. Logicamente, que dentro das possibilidades financeiras dos pais.
Sabe aquele item simples, como uma caneta que custa R$1,00 de uma marca desconhecida e, que depois de 10 dias de uso, ela estourou, ou começou a falhar? Se você substituiu por outra igual, você terá fez uma despesa de R$2,00. Enquanto se, na 1ª compra tivesse optado por uma de marca mais renomada que custava R$1,40. São esses tipos de “economia” que acaba saindo mais caro. Lembrando que: nem todo produto/serviço barato é ruim. Pelo contrário, tem muita coisa boa, que se procurar bem, e tiver um bom planejamento, de fato poderá economizar de verdade (economia inteligente).
E ainda, tem gente que acredita que o dinheiro é o único custo extra que a economia burra traz, esquecendo-se que vai muito além, pois no afã de economizar dinheiro, você acaba gastando mais tempo, energia. O equilíbrio é essencial para manter uma economia saudável. Fique sempre atento, avalie as necessidades, os custos x benefícios ao longo do tempo. Analise a importância do produto ou serviço. Pesquise, gaste seu tempo e energia, em coisas salutares. Sempre se questione se ao longo prazo os seus hábitos são lógicos e viáveis. Por fim, observação e reflexão nas suas atitudes, são essenciais para evitar a economia burra.