Estreando por aqui, hoje vou escrever um pouquinho sobre Finanças Familiares.
As finanças familiares desempenham um papel muito importante na vida de cada família. Inúmeras delas, não sabem lidar com o dinheiro ou a falta dele. Administrar o dinheiro de forma eficaz não apenas proporciona estabilidade financeira, mas também traz tranquilidade e a capacidade de realizar sonhos e objetivos que certamente, as famílias desejam. Porém, muitas famílias enfrentam grandes desafios quando se trata de lidar com suas finanças, em alguns casos até tocar no assunto em família é uma tarefa delicada e difícil. Assim, mostrarei algumas dicas fundamentais para ajudar as famílias a construir uma base financeira sólida e tranquila, mesmo que seus rendimentos sejam poucos. Com equilíbrio e planejamento, é possível sim.
Ter um Orçamento Familiar, é o primeiro passo para o sucesso. É simplesmente um plano de gastos que lista todas as receitas e despesas mensais da sua casa, seu núcleo familiar. Não importa se somente 1 pessoa tenha renda, ou se 3 tenham. Tudo tem que ser colocado as claras. É importante acompanhar e controlar o fluxo de dinheiro (também contas bancárias) da família. Ao criar um orçamento, é importante envolver todos os membros da família para que todos tenham consciência dos objetivos e se comprometam com o plano, lembre-se, tudo às claras.
Poder reduzir dívidas, ou conseguir zerar pode ser uma tarefa muito, muito dificil para as famílias. É importante listar todas, como cartões de crédito ou empréstimos com juros altos, contas de consumo em aberto, empréstimos boca a boca (dentro da própria família). Criar um plano de pagamentos e, evitar fazer novas dívidas é o primeiro passo para o sucesso desse tópico. Ao quitar as dívidas existentes, mais recursos estarão disponíveis para economizar e investir no futuro seu, ou dos seus.
Dividir as despesas em: Essenciais e Supérfluas. Isso é um exercício diário e, necessita de muita atenção e comprometimento para não se “auto enganar” com as necessidades de despesas. Identificando por exemplo as despesas essenciais, como moradia, alimentação, saúde e educação. Essas despesas devem ser priorizadas e receber a maior parte do orçamento. Por outro lado, as despesas supérfluas, como entretenimento, restaurantes e compras impulsivas, devem ser reduzidas ou eliminadas, se possível (vai depender de você e dos seus). Escolher conscientemente sobre os gastos é essencial para manter o equilíbrio financeiro e, poderá indicar um sucesso ou um fracasso.
Fazer poupança é possível? Sim, desde que tenha tudo bem definido (receitas x despesas). É importante estabelecer metas de poupança de curto e longo prazo (com seus respectivos objetivos muito claros), como uma faculdade para você ou seus filhos, uma viagem, uma casa, enfim…Ao conseguir poupar é bom também, uma reserva de emergência (que deve durar determinado tempo, em uma EMERGENCIA), ela servirá para imprevistos, como despesas médicas ou perda de emprego. Além disso, economizar para a aposentadoria e para os estudos dos filhos são metas de longo prazo que devem ser consideradas. Cada família tem a sua particularidade. Não existe uma regra igual para todas as famílias. Somos diferentes nos ganhos, nos gastos, no tamanho da família etc.
Estabelecer metas financeiras claras é essencial para manter o foco e a motivação, sim, você terá que ter motivação e compromisso. As metas podem variar desde a compra de uma casa própria, a educação dos filhos, uma viagem em família ou até mesmo empreender em uma coisa que você sempre sonhou ou, se preparou para isso. (numa próxima coluna, falarei sobre empreendedorismo). Ter objetivos claros e mensuráveis (ou seja, possíveis de serem realizados) permite criar um plano de ação e acompanhar o progresso ao longo do tempo. Pois não adianta você planejar, por exemplo, comprar um veículo dos sonhos e, depois não ter condições de mantê-lo. O sonho, acaba virando pesadelo.
E as crianças, devem participar dessa programação? Obvio que sim. Estamos falando da sua família. Ensinar finanças às Crianças desde pequenos, sobre a importância da poupança, do orçamento e da tomada de decisões financeiras responsáveis, ajudará a desenvolver habilidades financeiras saudáveis neles e, terão desde cedo, entendimento do real valor de um determinado objeto, por mais simples que pareça, como uma guloseima no supermercado. É muito importante a participação deles e, também ensiná-los o valor do dinheiro (o que é necessário trabalhar, para ter um determinado valor), a importância de ganhar, economizar, gastar e, até doações (por que não?). Por isso, a comunicação tem que ser aberta e honesta entre todos os membros da família. Todos devem estar cientes dos objetivos financeiros da família e, trabalhar em conjunto para alcançá-los.
Existem muitas famílias que buscam ajuda profissional. Oras, como assim? Não tenho dinheiro nem para mim, vou pagar para alguém? Como dito antes, existem casos e casos. Cada família tem sua particularidade, sua necessidade específica. Um gestor financeiro familiar (que tenha experiencia, boa reputação e, seja honesto), poderá ajudar a criar um plano personalizado, pois irá conhecer a família, suas necessidades e, sua realidade. Ele vai direcionar para o caminho correto, corrigir um eventual deslize. Normalmente, as famílias que optam por essa modalidade, tem um sentimento conjunto de empreendedorismo, pois agem na família, obviamente com todo o cuidado da relação familiar, como se a família fosse uma empresa. Já pensaram nisso? as vezes, inicialmente, parece até estranho…Mas, ao longo do tempo, você tem, dentro da família, uma organização digna, das melhores empresas do mercado. Afinal, você não vai querer ter uma família bagunçada e, com problemas financeiros. Vai?
Para finalizar por hoje, como dito acima, o planejamento financeiro familiar, exige disciplina, comprometimento, força de vontade e transparência. Gostaram? Essa coluna estará no meu Instagram e, vocês podem comentar também.