O Empreendedorismo surgiu com o início da industrialização e ganhou força com o teórico Joseph Schumpeter, considerado um dos mais importantes economistas da primeira metade do século XX, e foi um dos primeiros a considerar as inovações tecnológicas como motor do desenvolvimento capitalista. A história do Empreendedorismo se confunde coma história do próprio homem, pois se acredita que o “comportamento empreendedor” sempre existiu e que foi ele que impulsionou a sociedade a criar, construir e evoluir.
Atualmente, pesquisas apontam que cerca de 70% dos Brasileiros tem desejo de investir em negócios próprios. Sendo as diferentes formas de Empreendedorismo no Brasil o Individual, o Social, o Digital, o Cooperativo e de as Franquias.
No que tange ao empreendedorismo feminino, atividade que envolve mulheres que criam e gerenciam seus próprios negócios, com o objetivo de gerar lucro e impacto positivo na sociedade, há diversas mulheres que empreenderam em diferentes épocas e setores, contribuindo para o desenvolvimento econômico e social do país.
Não há um consenso sobre quem foi a primeira mulher a empreender no Brasil, já que a atividade empreendedora feminina não era registrada ou valorizada na época colonial, uma das primeiras mulheres empreendedoras registradas na história do Brasil foi a empresária mineira Chica da Silva, que viveu no século XVIII, era uma escrava alforriada que se tornou uma das mulheres mais ricas e influentes de sua época, graças ao seu empreendedorismo e habilidades de negociação, investiu em imóveis, mineração e comércio, e se tornou uma figura importante na sociedade mineira.
Outra mulher empreendedora importante na história do Brasil foi a escritora e empresária Nísia Floresta, que viveu no século XIX, que foi uma das primeiras mulheres a defender a igualdade de gênero e a educação feminina no Brasil, e também foi uma empreendedora bem-sucedida, tendo fundado uma escola para meninas e uma editora.
Quando a mulher que começa a ser empreendedora sua vida pode mudar significativamente em diversos aspectos, pois passa a ter mais controle sobre sua renda e finanças, podendo gerar lucro e ter sua estabilidade financeira, além de ter a possibilidade de definir seus próprios horários de trabalho, o que pode permitir uma maior conciliação entre vida pessoal e profissional.
As mulheres empreendedoras possuem habilidades e competências particulares, como a capacidade de multitarefa, a habilidade de comunicação e a capacidade de liderança, que podem ser vantagens competitivas no mundo dos negócios. Entretanto, também é importante destacar que enfrentam desafios específicos, como a desigualdade de gênero, a falta de acesso a recursos financeiros e a discriminação no mercado de trabalho. Por isso, é importante que a mulher empreendedora esteja preparada para enfrentar esses desafios e busque apoio e orientação para maximizar suas chances de sucesso.
Existem agências, serviços e órgãos que incentivam o empreendedorismo em diferentes níveis, desde o apoio à criação de novos negócios até o suporte ao crescimento e desenvolvimento das empresas existentes. Alguns exemplos são Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresa – Sebrae, Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES e Secretaria Municipal do Trabalho, Empreendedorismo e Inovação – SEMTEPI que oferece diversos serviços e programas de apoio aos empreendedores locais, como capacitação, consultoria, acesso a crédito e mercado, e incentivos fiscais.
Sendo assim, é importante que haja políticas públicas e programas de apoio específicos para mulheres empreendedoras, como linhas de crédito com juros baixos, capacitação e mentoria. Além disso, é importante que haja uma mudança cultural na sociedade, para que as mulheres sejam valorizadas e reconhecidas como empreendedoras e líderes de negócios, contribuindo para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária.