De família nobre e rica formou-se aos 16 anos em direito civil e canônico ganhou várias causas da lei humana, mas certo dia passou a não ter mais sentido sua vida porque viu triunfar a injustiça no tribunal. E disse em alto e bom som, “Mundo eu te conheço! Adeus tribunais”! Esta frase foi tão forte que até os dias atuais, no palácio da justiça de Nápoles uma das maiores cidades da Europa, está escrito em alto relevo essa sua frase de desgosto pelo judiciário. “Mundo eu te conheço! Adeus aos tribunais!,” E foi mesmo no judiciário que sua fé era inerente, Fazia diariamente serviços a Deus visitando no hospital os mostrou doentes incuráveis dando-lhes consolo. Tudo como compromisso pessoal. Seus pais punham naquele filho todo o orgulho e o prestigio que poderiam ter…Ficaram na sua casa sem se falarem. Logo ele teólogo moral com vasta cultura artística principalmente na música escreveu a letra da canção natalina “Tu acendi aquela steli ”( A estrela guia que o guiava onde tinha nascido o menino Deus, Verdi que compôs a melodia chegou a afirmar ”Não existe natal na Itália sem a poesia da letra desse Doutor da Igreja Católica” De início junto a uma equipe missionária foi evangelizar os marginalizados, os necessitados e fundou as “Capelas do Entardecer” Todos sedentos de Deus recorriam àquele lugar de Oração e Paz espiritual e da palavra de Deus. Era tão carismático que pouco a pouco já existiam em 72 capelas com mais de 10.000, participantes, Aos 30 anos ordenou-se sacerdote e o Papa Benedito concedeu-lhe a Congregação do Santíssimo Redentor com uma condição, De louvar a mãe de Deus N.S do Perpetuo Socorro e dizendo fazei com que a conheçam em todo o mundo principalmente o redentorista. Sua teologia moral propunha uma nova visão sobre a ética cristã… Misericórdia, compaixão e partilhar o evangelho cristão. Quando aos 90 anos foi acometido de artrose que lhe impedia os movimentos usou a cadeira de rodas, No seu livro “Memórias de Outono” estava na mesma casa de seminaristas. Estes o levavam para fora ao ar livre e juntavam todos os membros do seminário. Estava sempre em saída. Em missão. Pregava as bem aventuranças a todos não sem antes da ORAÇÃO tinha preferência pela SALVE RAINHA. Assim a congregação do Santíssimo Redentor já tinha denominado o santuário nacional em S. Paulo com o nome da padroeira do Brasil. N.S. Aparecida. Foi cognominado. Poeta de Maria “pelos seus livros essencialmente marianos “Glorias de Maria” Quando tornou-se bispo, sua família passou a olhá-lo com olhos mais afetuosos, visto que o prestígio eclesiástico carregava consigo um caráter de certo poder entre os homens. Ele a isso abominava “Eu te conheço mundo! Adeus tribunais” hoje ele é padroeiro dos confessores tendo sempre em mente que Jesus usava misericórdia nas absolvições…Ele sabia que éramos pó de estrelas que estão em permanente constante evolução por isso recomendava que jamais desanimassem perante um empecilho. Hoje seus livros já tem 21.500 edições. Toda a missionariedade redentorista até quando aqui chegou em Manaus colocou o nome da Igreja de N.S Aparecida, mas as novenas de N.S do Perpetuo Socorro foram aumentando que existem hoje uma de hora em hora das 06:00 hrs as 20:00 hrs. A mãe de Deus tem mil nomes ou são dogmas de fé. Ou nomes que os devotos colocaram para ajudar seu lugar. Mas é uma só. A bem aventurada Virgem Maria do Magnificat, e a da encarnação do Verbo do sim ao arcanjo Gabriel das boas novas. Em Roma está o ícone de 150 anos e a poesia que a ela eu fiz encontra-se no Santuário de Aparecida em Manaus. Expresso meu amor com palavras de minha autoria: “Um ícone de 150 anos”. Maria no altar cria, recria e extasia, E o possível e o impossível a fé e a razão Maria como ícone, não tem rugas nem cãs e o verde que vence a neve e linha reta da paixão, virgem sendo Socorro (É Perpetuo!) resiste ao tempo! Sinfonia de bronzes em dobres/ ou repiques Rima fiel de colibri e flor/ poetismo assim, na transparência e cor/ é vitral de capela que o sol de verão atravessa/ É canto embalando o berço É homem virando benção, É sopro do gênesis nutrindo este chão/ Peço Mãe, se não for, pedir muito, calça de vez minha sandália! O menino em teu colo também reclama. Essa e a virgem de meus primeiros passos. Ah! Mundo te conheço! (endossando Afonso de Ligório e atualíssimo Adeus a todos os tribunais, Quem sabe todos os tribunais terão essa inscrição.
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