Certamente, TODOS nós. Vou relatar alguns casos, talvez até clássicos e conhecidos, alguns, até bizarros. São diversos exemplos de gastos, que depois de um tempo resultaram em arrependimentos e prejuízos.
O intuito do artigo? É mostrar de forma leve e descontraída, situações que nos sirvam de exemplos para que não percamos nossas economias.
Comprar celulares de última geração, CAROS e pagar em parcelas com prazo maior que o próximo lançamento. Ou, que custam mais que X salários seus. Muita gente acaba caindo nessa. Por status e, poucas vezes por necessidade, fazem e criam um endividamento desnecessário, para poder “ostentar” por aí.
E um jovem, que tinha os dentes irregulares bem desalinhados e, tinha muita dificuldade em limpá-los corretamente? Durante muitos anos, ele foi regularmente ao dentista para que pudesse sempre fazer as limpezas corretas. Passados incríveis 13 anos, ele conheceu uma moça que, se tronou sua esposa. E, adivinhem: ela era ortodontista e, resolveu de forma simples e bem mais barata, colocou no esposo, aparelho ortodôntico e, com isso, os dentes ficaram alinhados e, os gastou frequentes com limpeza e higienização, diminuíram consideravelmente.
Um outro, garoto novo, começou a “investir” em marketing de rede. Fez um investimento inicial pequeno e, teve retorno. Fez outro, um pouco maior e, teve retorno. Acreditando no “milagre” econômico, investiu uma boa quantia, inclusive convenceu outros (seu pai e até seu avô) a investirem também. Passados alguns meses de fartura, começaram a não receber mais os “resultados”, não conseguiam resposta do “líder” e, acabaram amargando um prejuízo financeiro considerável.
E o empréstimo bancário para casar? Aconteceu com um casal de conhecidos. O valor foi bem alto e expressivo. Casamento durou apenas 2 anos e eles continuaram pagando e, discutindo sobre os “exageros” da festa de casamento que haviam contratado. O pior, é que um deles, tempos depois, acabou encontrando o “novo amor da sua vida”, casou-se e, continuou a pagar o empréstimo inicial.
O filho de um cliente da consultoria, economizou uma determinada grana do seu primeiro emprego e, comprou o tão sonhado notebook gamer “ultra super mega power”. Ficou sem nenhuma reserva, pois obviamente, comprou parcelado. Não conseguia sair e, nem bancar nada além do que pagar as prestações da compra, quando de repente, deu um problema, por mal uso e, o valor do reparo, era quase o valor do produto.
Tem diversos casos, da compra do carro financiado, que no final das contas, para quem conseguiu pagar tudo, pagou quase 3 carros iguais. Seja por status ou desconhecimento do seu potencial financeiro pagador, é necessário analisar muito bem o veículo que está comprando. Tem gente que compra um “carrão” e, não consegue nem manter o carro (pagar suas manutenções, o IPVA). Outros, não conseguem arcar com os custos da própria locomoção (combustível) que, por não ter analisado no momento da compra o consumo, se deparam com elevados valores na hora de abastecer. Não analisaram sequer sua rotina, horários de rush e, que acabam fazendo ter um maior consumo.
Uma moça me contou uma vez, que na crença de conhecer seu “príncipe encantado”, pois já “namoravam” via online a algum tempo, comprou passagens para que ele fosse até sua cidade visitá-la e, finalmente conhecê-la. Além da passagem aérea, reservou hotel 5 estrelas por 7 dias, que seria o tempo que o “príncipe” ficaria na cidade. Comprou roupas novas, na data da “chegada” dele, passou uma tarde no salão dando aquela caprichada. À noite, se dirigiu ao aeroporto para buscá-lo, levou até um ursinho de pelúcia. Resultado? Ela está esperando até hoje, ele desembarcar do avião.
Eu mesmo, por empolgação a época (anos 2000), comprei meu primeiro aeromodelo básico. Fiz, curso, comecei a fazer voos mais longos e, depois, os sonhados “voos solo”, sem o instrutor. E o que acontece? Desastre. Sempre. Avião se espatifou. Não satisfeito, mandei arrumar e, voltei a atividade. Caiu outras vezes, com certeza. Mas, insistente e já “experiente” na arte do aeromodelismo, comprei uma maior e menos amador. Logico, que mais caro também. Depois de algumas quedas reparáveis, veio a definitiva. Analisei bem e, achei melhor deixar essa brincadeira cara e, que nada combinava com minha falta de coordenação motora.
A vida as vezes nos prega peças, que acabam custando muito caro. Esses, foram alguns exemplos de situações, que realmente aconteceram. Certamente, vocês devem conhecer alguém que tenha passado por situação similar, inclusive, você. Estejamos atentos para sempre pensar com o BOLSO e, saber tudo sobre no que e porque estamos gastando determinado valor.
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