Nesta sexta-feira, vivemos um momento de celebração e reconhecimento. A classe empresarial do Amazonas prestou uma justa homenagem aos parlamentares do estado pelo empenho e dedicação na defesa da Zona Franca de Manaus (ZFM). Sob a liderança firme dos senadores Omar Aziz e Eduardo Braga, a bancada amazonense soube demonstrar, dentro do Congresso Nacional, a relevância, os avanços e os inúmeros benefícios desse modelo econômico para o Brasil. Na fala de ambos, a propósito, invocando o princípio evangélico da gratidão e da justiça, foi destacado o apoio efetivo e decisivo do governo federal, na pessoa do presidente Lula e de seu ministro da Fazenda, Fernando Haddad e do Ministério da Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin.
A vitória política que garantiu a permanência dos incentivos da ZFM não foi apenas um feito para o Amazonas, mas para todo o país. Graças ao trabalho estratégico e à articulação parlamentar, foram assegurados empregos, oportunidades e investimentos fundamentais para a economia regional e nacional. O Polo Industrial de Manaus continua sendo um motor de crescimento que movimenta não apenas a capital, mas também o interior do estado e os mercados consumidores do Brasil inteiro.
A Zona Franca de Manaus não é apenas um centro industrial, mas um vetor de desenvolvimento que impulsiona o comércio, os serviços, a agricultura e a inovação tecnológica. Empresas instaladas aqui não apenas geram empregos e oportunidades no Amazonas, mas contribuem diretamente para 30% da riqueza da Região Norte, distribuindo benefícios também para os estados vizinhos.
Além disso, os recursos arrecadados com as atividades do Polo Industrial são vitais para manter a Universidade do Estado do Amazonas (UEA), um patrimônio educacional que capacita milhares de jovens e prepara o estado para os desafios do futuro. Educação e desenvolvimento caminham juntos, e essa conquista também se traduz na garantia de um amanhã mais promissor para a juventude amazonense.
Nosso modelo econômico, baseado na substituição de importações, produz bens essenciais que estão presentes no dia a dia de milhões de brasileiros: motocicletas, bicicletas, eletroeletrônicos, produtos de informática e aparelhos de ar-condicionado de qualidade mundial e com preços acessíveis. Manter a ZFM significa garantir que a população brasileira continue a ter acesso a esses produtos, fabricados com tecnologia de ponta e respeito ao meio ambiente.
Outro aspecto fundamental é a dimensão socioambiental da Zona Franca de Manaus. Com mais de 500 mil empregos diretos e indiretos, o modelo econômico da ZFM evita que milhares de famílias recorram à exploração predatória da floresta para sua subsistência. O equilíbrio entre a produção industrial e a preservação ambiental é um dos maiores trunfos desse sistema, que impede que o desmatamento e as queimadas avancem ainda mais sobre a Amazônia.
A homenagem desta sexta-feira não é apenas um reconhecimento aos parlamentares que se empenharam nessa luta. É também um momento de reafirmar o compromisso de todos nós com a Zona Franca de Manaus e com a continuidade de um modelo que gera empregos, fomenta inovação e protege o meio ambiente.
A ZFM não é um privilégio, é uma necessidade. Seu sucesso é a prova de que é possível crescer sem destruir, gerar oportunidades sem excluir e manter a floresta em pé enquanto garantimos um futuro sustentável para as próximas gerações.
Hoje, celebramos essa conquista. Mas também renovamos o compromisso de continuar vigilantes, trabalhando incansavelmente para que a Zona Franca de Manaus siga sendo um exemplo de desenvolvimento sustentável e uma fonte de prosperidade para todo o Brasil. Essa homenagem, simbolicamente, se deu no Clube do Trabalhador, por iniciativa do presidente da Federação das Indústrias do estado do Amazonas, por iniciativa do seu presidente, o companheiro Antônio Silva.