Os 12 policiais militares envolvidos na abordagem agressiva a Lenilda Messias, de 63 anos, e seu filho Juarez Higino, de 39, foram afastados pela Corregedoria da Polícia Militar nesta quinta-feira (5). Os dois foram agredidos pelos agentes dentro da garagem da própria casa em Barueri, na noite da última quarta-feira (4).
A Secretaria de Segurança Pública (SSP-SP) informou em nota que os agentes foram ouvidos pela Corregedoria e afastados das suas funções. As investigações do caso seguem em andamento.
Além de Lenilda e Juarez, mais dois integrantes da família foram agredidos pelos agentes.
Segundo Juarez, o filho dele estava na frente de casa com sua moto no momento da abordagem policial. Os agentes alegaram que o veículo estava com o licenciamento atrasado e que iriam apreendê-lo.
Na tentativa de ajudar o filho, Juarez foi conversar com os policiais para retirar os pertences da moto antes de ser apreendida. Neste instante, os agentes se exaltaram.
Algumas pessoas chegaram no local e os ajudaram a fechar o portão da garagem, que foi arrombado pelos militares, que entraram com “brutalidade”. De acordo com Juarez, as agressões foram direcionadas a ele, ao seu filho, sua mãe e irmã.
Todos os agredidos da família foram ao IML de Osasco para exame de corpo de delito, na manhã desta quinta-feira (5).
À CNN, a SSP-SP disse que a “Polícia Militar reitera que não compactua com desvios de conduta e assegura que todo excesso cometido por policiais será penalizado em conformidade com a lei.”