A Polícia Civil do Amazonas (PC-AM), por meio da Delegacia Interativa de Polícia (DIP) de Barcelos (a 399 quilômetros de Manaus), com apoio do Departamento de Polícia do Interior (DPI), e da Guarda Civil Municipal (GCM), apresentou, nesta quarta-feira (07/05), o resultado de uma ação investigativa que culminou na apreensão de mais de 200 quilos de maconha do tipo skunk, avaliada em aproximadamente R$ 5 milhões.


Na mesma ocasião, também foram apreendidas duas pistolas calibre 9 milímetros com munições, galões de combustível armazenados de forma irregular e um equipamento de internet via satélite, modelo starlink. A ação policial foi realizada no dia 25 de abril deste ano, na comunidade Piloto, localizada na zona rural do município.
O delegado Paulo Mavignier, diretor DPI, destacou o trabalho da unidade tanto na prisão de abusadores sexuais quanto no combate à comercialização de drogas, especialmente em uma região estratégica, que é ponto de confluência de rotas provenientes do Rio Japurá e que desaguam no Rio Negro.
“Essa área é uma rota intensa de tráfico de entorpecentes, mas com empenho e dedicação, a polícia segue cumprindo seu papel, desmontando esses esquemas criminosos. Parabéns a todos da equipe, que continuam investigando quem são os destinatários dessa droga, quem a remete e quem são os responsáveis por essa logística”, afirmou Mavignier.
Investigação
O delegado Marcos Antônio Ramos, titular da DIP de Barcelos, explicou que as investigações começaram após a equipe receber uma denúncia anônima sobre o armazenamento irregular de combustível para embarcações na comunidade. Com base nessa informação, foi montado um cerco para interceptar e apurar os fatos.
“Como já sabemos o modus operandi do tráfico na região em estocar combustível junto com drogas em algumas ilhas, direcionamos a operação para tentar apreender a droga. E foi exatamente o que encontramos, 200 tabletes de maconha do tipo skank, além de combustível, duas armas de fogo municiadas e uma antena starlink, usada para comunicação pelos traficantes”, detalhou Marcos Antônio.
O delegado acrescentou que, no momento da ação, não havia ninguém no local, mas as investigações continuam. “Estamos em busca de localizar o grupo criminoso responsável, e já temos conhecimento sobre o modo de operação e os nomes de alguns suspeitos envolvidos no esquema. Diante disso, as investigações seguem, mas para não comprometer, não passaremos mais detalhes”, completou o delegado.