Durante Operação da Força Nacional, que combate o garimpo ilegal na Amazônia, foram presos oito garimpeiros na Floresta Nacional de Urupadi, situada nas proximidades da Estação Ecológica Alto Maués, na região Sul do Amazonas.
A Operação foi encerrada nesta quarta-feira (5) e contou com o apoio de fiscais do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).
Leia também: Homem e mulher são presos por envolvimento em homicídio dentro de restaurante em Iranduba
De acordo com informações repassadas pelo Instituto, ao decorrer da operação, mais de 14 garimpos ilegais foram encontrados dentro de uma reserva florestal. Os agentes de finalização apreenderam maquinários, armas, veículos e equipamentos usados para a extração ilegal.
Os garimpeiros presos se apresentaram como gerentes do espaço de mineração ilegal. Grande parte das pessoas que comandam a prática, são de Itaúna, no Pará. Eles gerenciam toda a parte do minério extraído, como também o quesito financeiro e de logística.
Segundo as investigações, a prática ilegal desbastou uma área de, aproximadamente, 100km. Além disso, 68 garimpeiros foram sitiados em mais de R$ 13 milhões.
O ICMBio informou que as operações na área continuarão ao longo do ano e que a prática ilícita será combatida, tanto no crime de desmatamento, quanto no crime de extração ilegal de minério.
Recorrente
Nesta semana, outros garimpeiros também foram presos pela prática ilegal de garimpo, na mesma operação da Força Nacional, em conjunto com o ICMBio. Dos cinco envolvidos, dois eram militares do Exército Brasileiro, que também foram presos por ação ilícita.
O Exército informou, por meio de nota, que um dos militares possui condenação na Justiça Militar, o que resultará em processo de exclusão do serviço ativo. O outro militar envolvido, não está lotado em nenhuma unidade da instituição nacional desde 2011, quando foi afastado.
“O Exército Brasileiro não compactua com qualquer ato ilegal por parte de seus integrantes e um procedimento interno de investigação do caso será instaurado, em paralelo à investigações dos órgãos competentes, aos quais todos os esclarecimentos e apoio serão prestados pelo Exército”, diz a nota.