Policiais civis do 1° Distrito Integrado de Polícia (DIP), prenderam, na manhã desta quinta-feira (28), Mario Pascoal de Brito Romano, apontado como autor de diversos golpes, passando-se por funcionário do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM). A prisão do suspeito ocorreu na avenida Coronel Teixeira, bairro Ponta Negra, zona centro-oeste da capital amazonense.
Durante coletiva de imprensa realizada na sede da Delegacia Geral, que fica localizada na avenida Pedro Teixeira, bairro Dom Pedro, zona centro-sul de Manaus, na quinta-feira (28), o delegado Alessandro Albino, diretor do Departamento de Polícia Metropolitana (DPM), reforçou a necessidade de atenção ao adquirir bens valiosos e disse que esta prisão serve de alerta para a sociedade.
“Aproveito a oportunidade para parabenizar os policiais civis do 1º DIP, coordenados pelo delegado Cícero Túlio, que efetuou esta brilhante prisão, retirando mais um estelionatário de circulação”, afirma Albino.
O titular do 1º DIP, delegado Cícero Túlio, contou que as investigações iniciaram há aproximadamente quatro meses, a partir do momento em que diversas vítimas começaram a comunicar os golpes praticados pelo suspeito. Mais de 10 Boletins de Ocorrência (BOs) foram registrados indicando os golpes.
“Ele [Mario Romano] se apresentava às vítimas como funcionário do Tribunal de Justiça e dizia, ainda, ter grau de parentesco com juízes e desembargadores. Tais alegações faziam com que as vítimas acreditassem que ele tinha influência para facilitar a compra de veículos com restrição, destinados a leilões judiciais, sob a troca de quantias vultuosas”, destaca o delegado.
Conforme o titular, Mario Romano escolhia, principalmente, médicos e profissionais da saúde para aplicar os golpes, e utilizava o próprio filho para ganhar a confiança das vítimas.
“Ele [o suspeito] levava a criança às consultas e, posteriormente, retornava aos consultórios, se dizendo agradecido e que queria retribuir o atendimento, oferecendo os serviços ilícitos. Estima-se que ele tenha lucrado nos últimos seis meses mais de R$ 1,5 milhão em decorrência dos golpes praticados”, explica Cícero Túlio.
O delegado ressalta que, quanto ao fato do suspeito utilizar a criança para aplicar os golpes, no curso do Inquérito Policial (IP), será avaliada a necessidade de encaminhar o caso para a Delegacia Especializada em Proteção à Criança e ao Adolescente (Depca), a fim de responsabilizá-lo pelo ato.
“Além disso, continuaremos com as investigações para identificar a participação de outras pessoas nesta ação criminosa”, enfatiza a autoridade policial.
Procedimentos
Mario Romano responderá pelos crimes de estelionato, falsidade ideológica, falsificação de documentos particulares e falsa identidade, e ficará à disposição da Justiça.[
*Com informações da assessoria