MANAUS – Um grande problema causado por uma confusão ameaça a vida de a Luanna Vanessa da Silva Mattos, de 32 anos, confundida com a madrasta “Vanessa Mattos” acusada da bater na enteada.
Não é a madrasta
Ela fez um desabafo: “Infelizmente eu cai numa Fake News esta acabando com a minha vida. Estou sendo confundida com a mulher que espancou aquela criança. Por temos os mesmos nomes (se que é que o nome dela é esse mesmo). Pra deixar registrado acabei de fazer B.O no 19º DIP. Peço que compartilhem a verdade, porque a mentira que está sendo propagada está destruindo a minha vida”, disse.
A polícia está atrás da verdadeira agressora.
Procurada
Vanessa Mattos, a madrasta que agrediu a enteada em Manaus e viralizou nas redes sociais é procurada pela polícia do Amazonas nesta quarta-feira (5). Nas redes sociais a população pede a prisão dela imediatamente.
O vídeo da agressão contra a enteada causou grande revolta e foi gravado depois que o pai colocou câmera em casa, desconfiado de que a filha apanhava.
Nas imagens, é possível ver quando a madrasta espanca a menina com um pedaço de pau, além de arrastar a criança pelos cabelos.
“Cala a boca! Vai pro teu quarto. Quem manda aqui sou eu!”, diz a agressora.
Prisão
A Polícia Civil do Amazonas (PC-AM), por meio da Delegacia Especializada de Polícia (DEP) de Tabatinga (a 1.108 quilômetros de Manaus), cumpriu, nesta terça-feira (04/06), mandado de prisão preventiva de um homem, 42, por estupro de vulnerável da sua sobrinha. O crime ocorreu em 2021, no município, quando a vítima tinha 15 anos.
Conforme a delegada Maria Beatriz Andrade, da DEP de Tabatinga, tanto o autor quanto a vítima são indígenas, e ela é uma pessoa com deficiência. Na época do crime, quem denunciou o fato ao Conselho Tutelar do município foi o pai da então adolescente.
“Ele procurou o Conselho Tutelar assim que soube o que estava acontecendo com a sua filha. O homem chegou a confrontar o suspeito, ordenando que ele não chegasse mais perto da vítima, mas o indivíduo ainda o ameaçou caso ele fizesse alguma denúncia”, contou.
Segundo a delegada, na época, o Conselho Tutelar e a Unidade Básica de Saúde (UBS) indígena deram toda assistência necessária à vítima. Ela foi submetida ao exame de conjunção carnal, que confirmou a violência sexual.
“Na parte de Polícia Judiciária, foi representada pela prisão preventiva do autor, bem como todas as medidas cabíveis, como a escuta da vítima, foram tomadas. Na data de hoje, o indivíduo foi localizado e preso em uma comunidade indígena, em Tabatinga”, disse.
Procedimentos
O homem responderá por estupro de vulnerável e ficará à disposição da Justiça.
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