BRASIL – A polícia ouviu Júlia Andrade Cathermol Pimenta, acusada de matar o empresário Luiz Marcelo Antônio Ormond com um brigadeirão envenenado. Ela contou que a culpa é da cigana, para quem ela devia R$ 600 mil.
“Ela me falou que já clinicou um dia. Mas, hoje, segundo ela, não mais. Mas, ela já atuou na área sim”, explicou o delegado Marcos Buss, da 25ª DP (Engenho Novo). Julia disse que está “muito abatida”.
Ela chegou a lavar o chão com água sanitária, depois que os urubus começaram a cercar o imóvel sendo o odor do corpo. Mas os vizinhos desconfiaram e ligaram para a polícia.
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Júlia devia R$ 600 mil e usou o carro do empresário para pagar uma dívida. Suyane Breschak.
Dentro do brigadeiro foi colocado 50 remédios para dor. A câmera do elevador mostra a vítima com vida, segurando o brigadeiro e recebendo um beijo da assassina.
RELEMBRE O CASO
A morte do empresário começou a ser investigada no último dia 20 de maio, quando vizinhos começaram a sentir um cheiro forte vindo do apartamento da vítima. O corpo dele foi encontrado em estado avançado de decomposição.
Segundo informações do g1, a necropsia não foi capaz de determinar a causa da morte de Luiz Marcelo, mas o exame determinou que ele estava morto há pelo menos três dias quando foi encontrado e que havia uma pequena quantidade de líquido achocolatado no sistema digestivo.
As últimas imagens do empresário com vida foram registradas pelo circuito de segurança do prédio, que registrou momentos de Luiz Marcelo e Júlia no elevador no dia 17 de maio.
Na gravação, divulgada pela TV Globo Rio, é possível ver o empresário e a namorada em dois momentos distintos. Na primeira vez, ele segura um prato onde, supostamente, estava o brigadeirão envenenado. Com roupas casuais e semblante tranquilo, ele e Júlia se beijam. Em outro momento, ele aparece um pouco abatido e parece relatar mal-estar.