A Operação PORAQUÊ divulgou balanço que indica a destruição de 72 dragas de garimpo ilegal, avaliadas em R$ 126 milhões. Segundo o Comando Militar da Amazônia (CMA), as ações são baseadas em dados de inteligência, fornecidos pelo Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (CENSIPAM) e pelo 4º Batalhão de Inteligência Militar (BIM).
O balanço total das ações operacionais, em andamento e sem previsão de término, inclui apreensões de drogas, ouro, dinheiro em espécie e a destruição de 167 dragas, com um prejuízo avaliado acima de R$ 388 milhões em crimes ambientais.
O primeiro semestre das ações inclui também outras apreensões, como quatro toneladas de drogas do tipo skunk, avaliadas em R$ 94,81 milhões; 480 kg de pasta base de cocaína, avaliada em R$ 57,6 milhões; 245 g de ouro, com valor estimado em R$ 73,5 mil; bem como R$ 45 mil em dinheiro e 131 mil litros de óleo diesel, com valor de mercado estimado em R$ 690 mil reais.
Desde o dia 20 de agosto, a operação tem como objetivo proteger a Amazônia Ocidental, ao preservar mais de 180 hectares de floresta e evitar a contaminação das águas. O CMA afirma que 60 kg de mercúrio deixaram de ser lançados, além da destruição de 77 mil litros de óleo diesel. A operação mobiliza três helicópteros, mais de 50 embarcações militares, cerca de 300 militares do Exército Brasileiro e agentes.
“A operação é um claro exemplo de compromisso com a preservação ambiental e a defesa da Amazônia. Colaborando com diversas agências, como o IBAMA, ICMBio, FUNAI, DSEI e a 5ª Delegacia Regional de Tefé, ela demonstra uma integração estratégica no combate aos ilícitos transfronteiriços e na fiscalização da fronteira”, afirma o CMA.
O Comando Militar afirma ainda que as tropas percorreram aproximadamente 11 mil quilômetros na Floresta Amazônica. “Com recursos humanos altamente capacitados e preparados, a 16ª Brigada de Infantaria de Selva utiliza tecnologia de ponta, como dispositivos optrônicos, sensores térmicos, imagens de inteligência, embarcações blindadas, ferry boats e drones no patrulhamento dos rios”, completa o CMA.
*Com informações da assessoria