A Polícia Civil do Amazonas (PC-AM), por meio do 10° Distrito Integrado de Polícia (DIP) e da Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente (Depca), deflagrou na quarta-feira (03/07) e esta quinta-feira (04/07), a Operação Família Protegida. A operação resultou no cumprimento de quatro mandados de prisão, sendo três por sentença condenatória, por estupro de vulnerável, e uma preventiva, por descumprimento de medida protetiva no âmbito da violência doméstica.
De acordo com o delegado Henrique Brasil, titular da 5ª Seccional Centro-Oeste, a operação teve como objetivo principal o cumprimento de mandados de prisão relacionados a crimes ocorridos no contexto doméstico e familiar.
“Durante as diligências, conseguimos efetuar quatro prisões, sendo três delas em virtude de condenação por estupro de vulnerável no âmbito familiar, e uma relacionada a descumprimento de medida protetiva”, relatou o delegado.
A autoridade policial esclareceu que os indivíduos já foram submetidos ao devido processo legal e considerados culpados pelos crimes cometidos.
Casos
Um homem de 41 anos foi condenado a 15 anos de prisão por estupro de vulnerável cometido contra uma criança de 3 anos, sendo o acusado casado com a avó da vítima.
Outro caso envolveu um mototaxista de 36 anos condenado a 12 anos de reclusão por abusar sexualmente de uma adolescente de 13 anos, que trabalhava em semáforos da cidade. Além disso, foi efetuada a prisão de um homem de 46 anos, condenado a 9 anos e 10 meses por estupro de vulnerável.
Todos os mandados de prisão foram emitidos pela 2ª Vara Especializada em Crimes contra a Dignidade Sexual e Violência Doméstica a Crianças e Adolescentes do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM).
Durante a operação, também foi realizada a prisão preventiva de um homem de 42 anos por descumprimento de medida protetiva contra sua ex-companheira.
O delegado destacou o compromisso da Polícia Civil em proteger a sociedade e reiterou o compromisso contínuo com a investigação e o combate a crimes contra crianças, adolescentes e mulheres.
Todos os indivíduos serão apresentados em audiência de custódia e permanecerão à disposição da Justiça.