Manaus (AM) – Um grupo criminoso, que tinha “El chapo” como inspiração para o tráfico de drogas, foi desarticulado pela Polícia Civil do Amazonas (PC-AM) nessa terça-feira (14), em operação realizada no Rio Solimões, em Iranduba e Manaus. A organização foi presa com 634 quilos de entorpecentes.
As ações deflagradas por meio do Departamento de Repressão ao Crime Organizado (DRCO), juntamente com a Delegacia Fluvial (Deflu), resultaram na prisão de sete pessoas, sendo seis homens e uma mulher.
Além dos entorpecentes, os policiais também apreenderam cinco carros, com placas pertencentes a veículos de outros estados, quatro motores de embarcação, um jet-ski e um fuzil calibre 556, encontrado dentro de um dos veículos apreendidos.
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O diretor do DRCO, o delegado Mário Paulo Teles, estima aproximadamente um prejuízo de R$ 4 milhões ao tráfico após as prisões e apreensões realizadas, que aconteceram após as equipes da especializada receberem denúncias e iniciarem investigações acerca da atuação do grupo.
“Através do trabalho de inteligência e das investigações iniciadas há quatro semanas, conseguimos identificar os autores dessa associação. Identificamos que o carregamento de droga estava vindo para Manaus e nesse momento conseguimos realizar a abordagem nas proximidades do município de Iranduba”,
disse Teles.
A prisão e apreensão aconteceu no exato momento que o grupo estava fazendo o transbordo das drogas da embarcação para os veículos. Em seguida, em busca dos suspeitos, os policiais efetuaram diligências em dois sítios, um no município de Iranduba e o outro em Manaus, no bairro Tarumã, Zona Oeste da cidade.
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“É uma organização criminosa bem estruturada, especializada no transporte dos entorpecentes dos interiores do estado para a capital. Eles usavam barcos pesqueiros para fazer esse transporte, parando em pontos antes da cidade de Manaus e utilizavam os veículos para prosseguir o deslocamento. Essa era a logística utilizada no crime”,
explicou.
Em posse do grupo criminoso foi apreendido também adesivos e um quadro com a imagem do narcotraficante mexicano Joaquin Guzman, conhecido como “El chapo”, ex-líder de um sindicato internacional do crime. Essa figura é muito representativa para as associações criminosas ligadas ao tráfico de drogas.
Segundo o delegado do DRCO, esses adesivos estavam sendo utilizados para embalar os entorpecentes antes da comercialização.
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