O pastor Moisés de Jesus da Silva, de 45 anos, foi preso na quarta-feira (16), na sede da Delegacia Geral da Polícia Civil do Amazonas, localizada no bairro Dom Pedro, zona oeste de Manaus, pelo crime de latrocínio contra o vigilante Ronildo da Silva Ferreira, que tinha 35 anos.
O crime ocorreu no dia 15 de julho, quando a vítima estava trabalhando na segurança, em um posto de combustível situado na avenida Rodrigo Otávio, bairro Coroado, zona leste da capital. Câmeras de segurança registraram o momento em que Moisés rendeu o vigilante e, ao pegar a arma da vítima, efetuou os disparos.
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Conforme o delegado Márcio André, na época em que estava respondendo pelo 11º Distrito Integrado de Polícia (DIP), conta que deu início às investigações, tendo conhecimento do caso, foram realizadas diversas diligências para identificar e capturar o criminoso, bem como foi solicitada a prisão preventiva dele.
“Foi dado cumprimento à ordem judicial no momento em que Moisés se apresentou na sede da Delegacia Geral, na presença de seus advogados”, relata a autoridade policial.
Dívidas
Segundo o titular do 11° DIP, Marcos Arruda, durante o interrogatório, Moisés contou que o objetivo era apenas roubar a arma do vigilante, pois estava se afundando em dívidas de caráter familiar. “Ele subtraiu a arma de fogo para comercializar e fazer frente a essas dívidas”, afirma o delegado, durante coletiva realizada nesta quinta-feira (17).
Ainda de acordo com Arruda, após Moisés ter cometido o latrocínio, ele teria subtraído uma motocicleta e abandonado próximo ao local do crime. Até o momento, ainda está sendo investigado se ele possui ou não passagem pela polícia.
Procedimentos
O delegado acrescenta, ainda, que serão analisadas as imagens das câmeras de segurança. Na ocasião, o titular do 11º DIP completa que Moisés tinha uma “atividade religiosa” e, no dia do crime, utilizou entorpecentes antes da realização do fato. A autoridade policial aponta, também, os próximos procedimentos que serão tomados mediante ao caso.
Foi tomado o depoimento, e como prega o sistema jurídico nacional brasileiro, encaminharemos à audiência de custódia, para que o poder Judiciário avalie o cumprimento, o édito prisional e o encaminhe ao sistema prisional,
aponta delegado Marcos Arruda.
Moisés responderá por latrocínio e ficará à disposição da Justiça.