A Polícia Civil do Amazonas (PC-AM) teria localizado outras três vítimas do mototaxista Rafael Nascimento Ribeiro, de 25 anos, preso após ser flagrado perseguindo mulheres na zona norte de Manaus. Duas delas são crianças de apenas 9 anos de idade e a outra, uma mulher de 37 anos.
O mototaxista foi preso na madrugada de sexta-feira (28) para sábado (29), por meio da Delegacia Especializada em Proteção à Criança e ao Adolescente (Depca). Ele é suspeito dos crimes de tentativa de estupro, importunação sexual e satisfação de lascívia, praticado contra diferentes vítimas.
De acordo com a delegada Joyce Coelho, titular da unidade especializada, as investigações em torno dos casos iniciaram a partir da divulgação de imagem de câmera de segurança, na qual o indivíduo aparece expondo suas partes íntimas para uma adolescente de 16 anos em via pública, no conjunto Alfredo Nascimento, bairro Cidade de Deus.
Segundo Coelho, a vítima conseguiu se desvencilhar do autor e correr, momento em que é vista na referida imagem. Entretanto, ele continuou seguindo e exibindo as partes íntimas para a jovem.
“O fato ocorreu no dia 21 de julho deste ano. Na ocasião, a vítima estava indo estudar e o homem começou a persegui-la em uma motocicleta. Ele se aproximou da adolescente e tentou agarrá-la pelo braço, enquanto a outra mão desabotoava a calça para cometer o crime”, conta a delegada.
Ainda segundo o titular, no dia 4 de julho deste ano, foi registrado o Boletim de Ocorrência (BO) a respeito da prática criminosa cometida contra as crianças. Na ocasião do fato, elas estavam brincando no pátio da sua residência e o homem para em frente ao imóvel e mostra as partes íntimas a elas.
“A partir da divulgação da imagem, demos início aos trabalhos investigativos e descobrimos a existência de mais três vítimas, duas crianças de nove anos e uma mulher de 37 anos”, conta Joyce Coelho.
Já na sexta-feira, data em que foi expedida a prisão preventiva do mototaxista, a mulher de 37 anos registrou um BO para comunicar que também foi vítima do indivíduo. No depoimento, ela confirma que o crime aconteceu duas vezes, em junho, da mesma forma que os outros: também em via pública.
“Desta forma, instauramos três Inquéritos Policiais (IPs) distintos em nome de Rafael. Em um primeiro momento, fomos em sua residência para notificá-lo, a fim de que ele prestasse esclarecimentos, entretanto, ele não se encontrava no local. Na madrugada de sábado, seus familiares o trouxeram à delegacia e, em posse da ordem judicial, demos voz de prisão a ele”, complementa a delegada.
*Com informações da assessoria