Brasil – Após quebra de sigilo bancário do ex-presidente Jair Bolsonaro e ex-primeira dama Michelle Bolsonaro, autorizado pelo Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, na última quinta-feira (17), A Polícia Federal disse na sexta (18) que documentos apontam que ela recebeu aproximadamente R$60 mil em 2022. A informação é do Blog da Camila Bonfim no site G1.
Segundo a colunista os documentos apresentados em CPI dos Atos Golpistas, ela recebeu 45 transações. Além disso, vários depósitos realizados em espécie e em envelopes. De acordo com a assessoria da ex-primeira dama, ela nega sobre o recebimento dos valores.
“Despesas da casa e as despesas pessoais dela e de suas filhas são todas pagas com os proventos do marido e, portanto, as transferências foram, não só necessárias, mas compatíveis com esses gastos”, afirma a nota da assessoria de Michelle Bolsonaro.
aponta Michelle Bolsonaro
Comprovantes
Os comprovantes bancários estavam nas pastas de “mensagens enviadas” nos emails dos assessores de Jair Bolsonaro. Mas verificou-se e não está mais disponível o conteúdo desses emails.
As pastas estavam com os nomes dos militares que na época da vigência de Bolsonaro eram ajudantes dele. Ao todo são três tais como: Osmar Crivelatti, Cleiton Holzschuk e Adriano Teperino.
Quebra de Sigilo
A quebra de sigilo autorizada por Moraes, foi uma medida solicitada pela Polícia Federal (PF), devido a Operação Lucas 12:2, pois está sendo investigado o caso do desvio e comercialização de presentes pelo Bolsonaro para representantes estrangeiros.
Segundo as investigações, os desvios começaram em meados de 2022 e terminaram no início deste ano. Entre os envolvidos estão o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, Mauro Cid, e o pai dele, o general de Exército, Mauro Lourena Cid. O militar trabalhava no escritório da Apex, em Miami.
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