BRASÍLIA – O Tribunal Superior Eleitoral enviou para o presidente Lula e todos os ex-presidentes, o convite oficial para que compareçam à posse da ministra Carmem Lúcia como novo presidente do Tribunal Superior Eleitoral, marcada para o próximo dia 6 de junho.
Se o ex-presidente Jair Bolsonaro estiver presente, será o primeiro encontro entre ele e Lula desde as eleições em 2022, quando estiveram juntos nu debate do segundo turno. Até hoje Bolsonaro não reconheceu a derrota e, antes da posse do petista, deixou o Brasil e não passou a faixa para o sucessor, como manda o tiro democrático.
Bolsonaro está de alta mas em maio não terá compromissos, depois que adoeceu e foi internado em Manaus, dando sequência ao tratamento em São Paulo, onde ficou internado. Ele não confirmou se vai ao evento, onde também estará o ministro Alexandre de Moraes, que deixa o comando do TSE.
Perfis
Natural de Montes Claros (MG), a ministra Cármen Lúcia se formou em Direito pela Pontifícia Universidade Católica (PUC-MG) e fez mestrado em Direito Constitucional pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Também atuou como professora titular de Direito Constitucional da PUC-MG, como advogada e procuradora do estado mineiro. A ministra integra o Supremo Tribunal Federal (STF) há 17 anos.
Natural de Teresina (PI), o ministro Kassio Nunes Marques é bacharel em Direito pela Universidade Federal do Piauí (UFPI), mestre em Direito pela Universidade Autônoma de Lisboa, em Portugal, e doutor e pós-doutor pela Universidade de Salamanca, na Espanha. Atuou como advogado e foi juiz do Tribunal Regional Eleitoral do Piauí entre 2008 e 2011. Também foi desembargador e vice-presidente do Tribunal Regional Federal (TRF) da 1ª Região, sediado em Brasília (DF).
Composição
O TSE é composto de, no mínimo, sete ministros: três são originários do STF, dois são do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e dois são representantes da classe dos juristas – advogados com notável saber jurídico e idoneidade – indicados pelo presidente da República. Cada ministro é eleito para um biênio, sendo proibida a recondução após dois biênios consecutivos. Atualmente, a Corte Eleitoral é presidida pelo ministro Alexandre de Moraes.
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