MANAUS – O Comitê do Amazonas de Combate à Corrupção (CACC) divulgou uma nota pública contra a medida que alterou o regimento da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam) para aumentar de 15 dias para 30 o recesso parlamentar. O requerimento proposto pela Mesa Diretora foi aprovado no dia 26 de junho.
A organização lembra, ainda, que o Estado vive a iminência de uma nova estiagem, segundo os órgãos de controle, mais severa que em 2023, que pode causar mais transtornos na economia com reflexos negativos para o polo industrial de Manaus e nos municípios que já estão empobrecidos.
Para o Comitê, o Poder Legislativo do Amazonas custa “caro” aos contribuintes, devido aos privilégios dos parlamentares, que recebem bons salários, além das verbas de gabinete e indenizatória. Com isso, deveriam se reverter em “produtividade” e na “qualidade” da atuação legislativa.
“Solicitamos que a Aleam reveja o seu ato de ampliar o recesso parlamentar ou que o Ministério Público do Amazonas (MPAM) promova medidas judiciais necessárias. E cabe, mais uma vez, à sociedade ficar vigilante e cobrar dos parlamentares a ética e a defesa do bem comum, pois o voto não tem preço, tem consequências”. Finaliza a nota do Comitê.
JULHO VERDE
A importância da prevenção e cuidados com a saúde recebem destaque com a realização das campanhas “Julho Amarelo”, com o objetivo de reforçar as ações de vigilância, prevenção e controle das hepatites virais; e o “Julho Verde”, dedicado à conscientização sobre o câncer de cabeça e pescoço. A Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam) produz matérias buscando contribuir com a divulgação de informações sobre essas doenças.
O Julho Amarelo foi instituído no Amazonas por meio da Lei nº 4.461 de 2017, de autoria do deputado Sinésio Campos (PT). “É preciso conscientizar a população sobre as hepatites virais e como preveni-las, daí a relevância do Julho Amarelo”, afirma o deputado.
As hepatites virais são um grande problema de saúde pública no mundo todo. Elas são doenças provocadas por agentes etiológicos, conhecidos como vírus A, B, C, D e E. Entretanto, os que mais se destacam são o B e C, que podem evoluir e se tornarem crônicos afetando o fígado, causando cirrose e câncer.
Podem ser transmitidas de várias formas: compartilhamento de seringas e objetos cortantes, transfusão de sangue, de mãe para filho na gravidez, relação sexual desprotegida e até mesmo o consumo de água e alimentos com o vírus.
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