Em decorrência de um câncer no estômago descoberto há um mês, o ex-ministro Eliseu Padilha morreu, nessa segunda-feira (13), em Porto Alegre. Ele estava internado em estado grave no Hospital Moinhos de Vento.
De acordo com a assessoria de Padilha, o quadro de saúde dele já era “grave e irreversível”, desde a semana passada, em decorrência de complicações de um mielomona, tipo de câncer que afeta células da medula óssea.
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Funeral
O velório será aberto ao público nesta quarta-feira (15), no Palácio Piratini, sede do governo gaúcho, das 10h às 17h. Após isso, o corpo será levado ao Angelus Memorial e Crematório para uma cerimônia restrita aos familiares.
Trajetória
Natural de Canela, na Serra Gaúcha, ele deixa a esposa, Simone Camargo, seis filhos e cinco netos.
Padilha se formou em direito pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos).
Ele foi prefeito de Tramandaí – no litoral norte do estado – entre e 1989 e 1993. Atuou como deputado federal de maneira ininterrupta entre 1995 e 2011. Durante a gestão do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), foi ministro dos Transportes entre 1997 e 2001.
No governo de Dilma Rousseff (PT), esteve como ministro da Secretaria de Aviação Civil entre 1º de janeiro e 1º de dezembro de 2015. No mandato de Michel Temer (MDB), foi ministro da Casa Civil entre maio de 2016 e 1º de janeiro de 2019.