O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) descarta deixar o Brasil caso seja condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
Segundo aliados, o ex-presidente já negou essa hipótese e demonstra irritação quando questionado sobre a possibilidade.
A Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu nesta segunda-feira (14) a condenação de Bolsonaro e o apontou como líder do plano de golpe.
O ex-presidente já disse considerar uma eventual prisão como injusta. A expectativa é de que o julgamento tenha início em setembro.
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Na Suprema Corte, há quem receie que Bolsonaro busque refugio em uma representação diplomática, como dos Estados Unidos.
A hipótese, no entanto, é descartada por aliados do ex-presidente, segundo os quais ele já disse que enfrentará o processo judicial até o fim.
Nesta terça-feira (15), o ex-vice-presidente Hamilton Mourão disse à imprensa que o pedido de condenação a Bolsonaro já era esperado.
Para Mourão, trata-se de um processo político que “tem como única finalidade defenestrar” Bolsonaro.
“Sem nenhuma evidência prática, joga no pacote chefes militares, que já se encontravam na reserva e não tinham nenhum poder sobre os da ativa”, criticou o hoje senador.