O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assinou a nomeação de Gabriel Galípolo para o cargo de presidente do Banco Central (BC), com mandato até 31 de dezembro de 2028. A designação foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) de segunda-feira (30/12).
Ainda na segunda, o presidente Lula recebeu Gabriel Galípolo e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, no Palácio da Alvorada. Logo após o encontro, o petista assinou o decreto de reajuste do salário mínimo para R$ 1.518.
Galípolo assume o comando da autoridade monetária em decorrência do término do mandato de Roberto Campos Neto à frente do BC, indicado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Gabriel Galípolo foi indicado pelo presidente Lula para a presidência do BC e passou por sabatina no Senado Federal em outubro. O futuro chefe da autoridade monetária foi secretário-executivo do Ministério da Fazenda e atuou como diretor de Política Monetária do Banco Central, cadeira que será assumida por Nilton José Schneider David, atual chefe de Operações de Tesouraria do Bradesco.
Com graduação e mestrado em economia pela Pontifícia Universidade Católica (PUC-SP), será o mais jovem a assumir a presidência do Banco Central neste século, aos 42 anos.
Novas nomeações
O presidente Lula também assinou a nomeação de novos diretores do Banco Central. Com os indicados pelo petista, a autoridade monetária terá sete nomes escolhidos pelo atual presidente e dois remanescentes do governo Bolsonaro.
Foram nomeados:
- Gilneu Francisco Astolfi Vivan para a vaga de Otávio Ribeiro Damaso, na diretoria de Regulação;
- Izabela Correa para a vaga de Carolina de Assis Barros, na diretoria de Relacionamento, Cidadania e Supervisão de Conduta;
- Nilton José Schneider David para a vaga de Gabriel Galípolo, na diretoria de Política Monetária.